quinta-feira, 21 de abril de 2011



Feriadão com cara de pecado
100% de religiosidade: oração em movimento;
100% de comilança: dieta fica para segunda-feira;
100% de preguiça: curtir o dia sem fazer nada;
100% de família: todos por um e um por todos;
Na minha infância, esses eram alguns dos predicados que ocorriam nessa semana.
Hoje,a religiosidade fica por conta de alguns, a Casa de Papai Semião ou ir para o São Cristovão ainda é a grande farra (mesmo que o Chefe dessa familia - Semiao, tenha sido chamado por aquele que nos direciona), uma barulheira de dar inveja - filhos (as), genros, noras, netos e bisnetos, cachorro, papagaio.
No entanto, a Vovó Raimunda continua lá, atazanada, malucada e adorando o monte de gente que não desgruda, principalmente da cozinha cheirosa à invenções culinárias para acrescentar mais 300 kg de bucho até o final do dia.
Eu, escrevendo abrobrinhas para passar o tempo;
Tento criar coragem para enfrentrar, o monstro da vida diária de uma "teacher" maluquete - caderneta, avaliações, aulas, pesquisas, etc.
Uma lista de prioridades apontadas no papel a me conevencer a largar o vicio cretino e empolgante - XERETAR NA NET por algum tempinho;
Entre os afazeres domésticos, os trabalhos da Pós que preciso atualizar;
Esudar para avaliação de gestão, a lista de livros ou resumo do resumo do terceirão (41)que preciso ter noção, escrever um pré-projeto da monografia, projetos pedagógicos - iniciar e finalizar, atualizar as fotos do Dramatizando as cenas, ajeitar o caderno de questões, as provas mensais, a lista de alunos para o conselho e outros detalhes.
Preciso arranjar tempo para devorar os livros que comprei e ainda nem tirei da embalagem.
Tenho que vencer os serviços domésticos que nunca tira férias ou faz greve. Igualmente,o supermercado e seu tumulto infernal - mais ainda;
Falando nisso, preciso priorizar as prioridades da prioridades, o grande amor da minha vida - MY CARECA e deixar as "coisitas" para depois.
Irane (21.04.11)

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley