terça-feira, 19 de abril de 2011

"... é tanto cara-pálida em agora's!"

“... o poeta CAZUZA, lá pelas décadas de 1990 anunciava essa verdade eterna que  ‘o tempo não pára [... não pára, não, não pára [...]’. Tanto que, que refleti que quase parei  devido à bendita VIROSE (catarro, garganta inflamada, dores no corpo e febre), mas continuo na luta para vencer o monstro de papel – o envelope amarelo.
Em casa por 02 dias com a incumbência de aniquilar o monstro diário (cadernetas). No entanto,  pessoas e acontecimentos continuam numa intensidade além da compreensão humana.
Assim, hoje 19 de abril entre aspas comemoração do dia, que INDIO cara-pálida?
Numa sociedade com muitos caciques que alonga as nações indígenas massacradas pelo construto histórico numa oca de indigentes que se alastra de norte a sul desse país.
O que vai acontecer com essas mesmas pessoas que estão perdendo o sentido de vida: mãe que deu veneno de carrapato para o filho e o mesmo morre de inanição, chupa-cabras para todo lado, justiceiros que atropelam vidas e assiste a morte de jovens, idéias preconceituosas para com homossexuais – (Travesti de 24 anos morto a facada por jovem de 16 anos e homem de 40 anos, além de Adrielly – assassinada por irmão da namorada, 16 anos), o descaso com corpos no corredor do IML.
Ainda, um jornalista maluco que ofende as mulheres muçulmanas com o elogio de “PIRANHA”. E outro, que comenta o aniversário de muitos setentões pelo mundo afora, para mostrar aqui a festa do REI ROBERTO CARLOS (de luto pela recente perda da filha).
Também se comemora 125 anos de consumo da COCA - COLA, o inicio da campanha de vacinação contra a GRIPE quando já estou catarrenta ou te laska sozinha (como diz Kayan), esses são pequenos detalhes entre uma variedade de espetáculos diários por esse Brasil afora.
Igualmente, é inesquecível essa data em que o Mundo e Cuba terão que aprender a prosseguir sem as palavras Socialista de FIDEL CASTRO.
Enfim, um dia quase igual a outro para sobreviver ao CATARRO, sem pensar em visita a hospital de novo.
Irane (19.04.11)



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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley