sábado, 9 de abril de 2011



Nesse sábado de chuva fina e persistente, despertei no horário habitual - 5 da manhã;
Aos poucos, a mente envia mensagem para o corpo: não precisa levantar tão cedo.
No entanto, sem abrir os olhos vislumbro os detalhes das tarefas diárias:
- o controle do tempo de banho, reboco,vestimentas, alimentação, etc...
- a guerra para enfrentar condução, engarrafamento e pessoas mal humoradas;
- a correria diária até o relógio do ponto;
- a sirene de entrada para a labuta constante;
- a sacola de bagulho que carrego de um lado pra outro;
Sinto o PESO de 24 que transformam-se em 42, 43, 44, .... horas.
Desperto da moleza, e vejo que serão 2 dias livres desssas amarras.
Igualmente, percebo o cansaço que corrói meu corpo.
Relembro a angústia do olhar de pessoas queridas, e percebo esse estrago diário na minha alma.
Constato a lacuna em 12 histórias interrompidas e um real escrevente - maluco e os
personagens invisiveis que pertubaram essa mente doente.
Ainda, tenho que ter tempo para puxar o enorme peso ladeira acima,
Tenho que agir, é uma lista de "coisitas" que não me deixam.
Ai que vontade de sumir...
Como não posso ser a mulher invisivel, vou envocar os poderes da mulher-maravilha, para enfrentar a tristeza, cansaço, as avaliações de recuperação, cadernetas, serviços domésticos, supermecado, preparar aulas para a semana, a família querendo carinho e atenção e muito mais.
Irane (09.04.11)

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley