sábado, 22 de janeiro de 2011


Entrevista com Deus

Sonhei que tinha marcado uma entrevista com DEUS.

-- Entre - falou DEUS. Então, você gostaria de me entrevistar ?

-- Se tiver um tempinho, disse eu.

DEUS sorriu e falou :

-- Meu tempo é eterno, suficiente para fazer todas as coisas; Que perguntas você tem em mente ?

-- O que mais o surpreende na humanidade ? Perguntei.

DEUS respondeu :

Que se aborreçam de ser crianças e queiram logo crescer e aí, desejam ser crianças outra vez.

Que desperdicem a saúde para fazer dinheiro e aí percam dinheiro para restaurar a saúde.

Que pensem ansiosamente sobre o futuro, esqueçam o presente e, dessa forma não vivam nem o presente, nem o futuro.

Que vivam como se nunca fossem morrer e que morram como se nunca tivessem vivido.

Em seguida, a mão de DEUS segurou a minha e por um instante ficamos silenciosos...

Então eu perguntei :

-- PAI, quais são as lições de vida que deseja que seus filhos aprendam ?

Com um sorriso DEUS respondeu :

Que aprendam que não podem fazer com que ninguém os ame. O que podem fazer é que se deixem amar.

Que aprendam que o mais valioso não é o que se tem na vida, mas quem se tem na vida.

Que aprendam que não é bom se compararem uns com os outros. T

Todos serão julgados individualmente sobre seus próprios méritos, não como um grupo na base da comparação !

Que aprendam que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos.

Que aprendam que só é preciso alguns segundos para abrir profundas feridas nas pessoas amadas e que é necessário muitos anos para curá-las...

Que aprendam a perdoar, praticando o perdão.

Que aprendam que há pessoas que os amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos.

Que aprendam que dinheiro pode comprar tudo, exceto felicidade.

Que aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-las totalmente diferente.

Que aprendam que um amigo verdadeiro é alguém que sabe tudo sobre você e gosta de você mesmo assim.

Que aprendam que não é suficiente que eles sejam perdoados, mas que se perdoem a si mesmos.

Por um tempo, permaneci sentado, desfrutando aquele momento.

Agradeci a ELE pelo seu tempo e por todas as coisas que ELE tem feito por mim.

ELE respondeu :

Estou sempre aqui, 24 horas por dia.

Tudo o que você tem a fazer é chamar por mim e EU virei.

Você pode esquecer o que EU disse.

Você pode esquecer o que EU fiz, mas jamais você esquecerá como EU te fiz sentir com essas palavras.

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

domingo, 16 de janeiro de 2011

Aviões do Forró - Sorri, Sou Rei

Sorri, Sou Rei (Natiruts & Claudia Leitte)

Ivete Sangalo Maracanã Flor do reggae

Don't worry be happy

Bob Marley - Three Little Birds

Train - Hey, Soul Sister (letra TRADUÇÃO)

Train - Hey, Soul Sister (Unofficial Video)

Train - Hey, Soul Sister (Unofficial Video)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vista cansada

Otto Lara Resende


Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.


Mais sobre Otto Lara Resende e sua obra em "
Biografias".

Beco da Preta

Beco da Preta

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Os Apuros de Penélope Charmosa: Episódio 1 - Parte 1

Novo ano, novas promessas.
É tempo de passar a limpo as tarefas e renová-las por mais um ano.
Cansei... cansei
Quero aprender a viver um dia de cada vez, e nessa vivência não esticar muitos os planos pois podem se quebrar.
Para início de ano estou parecendo nostálgica, não...
Apenas meus janeiros de experiência me dizem: calma, um dia após outro.
Quero viver cada segundo como se fosse o último que tenho para respirar.
Com a promessa de intensidade e renovação diária.
2011 se aclama em tempo real: um novo tempo e uma nova estada.
Quero um ano de esperança, mudanças e principalmente de realizações.
Quero poder ter tempo de viver, vivenciar outros rumos e consolidar meus votos de vida e amor.
Quero aprender a aprender a ser mais tolerante.
Ser uma pessoa mais humilde e compreensiva.
Ter força de vontade para mudar e transformar em meu entorno;
Saber gritar e espernear e calar quando necessária.
Ser EU em todos os momentos.
Enfrentar o mundo, as pessoas, os obstáculos com o jeito Irane de ser - alegre, muita fé e de bem com a vida.
Irane
03.01.2011
Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley