Pretiando assim:
"Até quando enxugar lágrimas diante da incompreensão de outrem?
Até quando, experienciar rasgamento de piedade? Até quando sofrer pelo alheiamente de muitos? Até quando chorar essa dolorosa situação repetitiva? Até quando ser humilhada pela arrogância, ignorância e desconhecimentos de alguém? Parece que enterrei a corrida pelo caminho de caminhante do caminho caminhado desbravado com foco e muita fé. Despercebido, o tanto que fui criando forças para vencer a distância e o isolamento de um mundo engolidor e preconceituoso. E, de apreender a jogar-me na estrada para fazer acontecer outros amanhãs de oportunidade de ser gente como toda gente. Ah, quando penso num ar de bonança, o rugido de mais uma tempestade estremece o eu de mim. Aqui, entre a dor e o vazio de coisitas persistentes do ontem, que retornam para machucar o meu viver e mais uma vez, ferindo o olhar do instante. Sobra-me um pouquinho de vontades de querer no hoje, a recomeçar a esperançar e sonhar novas práticas de permanências em mudanças de amanhãs, aspirando um florejar do tudo e do nada em tempo de viver o meu agora, pra já.
Irane Castro
Domingo, 22-12-2013
São Luís- Maranhão.
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Pretiando por ai...