"No meu ontem capinei a plantação de aprendizagem dentro do eu de mim. Mantive a limpeza da minha roça de forma lenta, gradual e aparada pela ferramenta de que as vezes 'machucamos com a voz, mas para torturar mesmo só com o silêncio'{Carpinejar}.
Uma verdade afirmada pelo que pratiquei diante do caminho de caminhante do caminho caminhado dentre tropeços, lágrimas, mágoas, solidão e ultrapassamento das crateras abertas de repente sobre os meus pés.
Com largos sorrisos, semeie vontades de fazer acontecer, usufruindo do acontecer novas oportunidades sem reclamar, sem palavras negativas e sem gestos de coitadinha, amenizei o experienciar quando reguei as sementes onde:
___Calei os atos de mágoas.
_-_Respeitei a simplicidade.
__Arrotei a volta por cima.
__Acalentei a vitória do viver cotidiano.
r__ Reconstruí a minha historíola.
Igualmente, catei as safras de crescimento individual. De tal modo, exposicionei o ignorar certas piedades, deletei atos mórbidos de alguns sem coração que mancharam a minha atenção.
Ainda, armada com o jeitinho Irane de ser - maluquete e irreverente de ir florejando as pelejas cotidianas de recomeçar a esperançar o tudo e o nada. Tanto que:
_Fui viver;
_Venci medos;
_Chorei dores;
_Alegrei abismos.
Na roda da minha vida, roda-volta-retorna o processo de querer experienciar outros amanhãs. Para isso, aprendi ganhando no SILÊNCIO. Igualmente, escrevinhei outros atalhos, quando fiquei num beco sem saída, sozinha e desamparada.
Agradeço as batalhas tardias, mas vencidas que redesenhei mais meios-fins para as minhas lendas, reconstituídas no meu agora.
Irane Castro
Quinta-feira, 26-12-2013
São Luís-Maranhão.
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