sábado, 2 de julho de 2011

Animo: "Sacode, levanta a poeira e da a volta por cima" nesse Sábado de sol.


Volta por cima (Jorge Aragaão)
Composição: Noite Ilustrada

[....]
Reconhece a queda
E não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima
[...]


Essa é do tempo da Vovó.
Tão presente  e imortalizada pelo  Sambista Jorge Aragão.
Serve para justificar meu estado de dolência, tenho que reagir e ser mais forte que a VIROSE. Mandá-la  para os quintos dos infernos - que poder ser aqui no  CAOStelo.
Vou usar os versos acima, para sair desse aperreio.
Sei que o corpo precisava de descanso. Mas, estou farta da minha cama, cheiro de lençol, de tomar remédio e agulhadas para acompanhar;
Quero ver gente, ouvir barulho de carro e cheito de gasolina como boa cidadina. Preciso levantar o esqueleto para reagir e ir passear, bater perna, aproveitar o dia de sol nem que seja na fila do supermercado.
Essa lazeira  tirou-me as forças, fiquei  enclausurada  apenas para recuperar as energias.
Percebo que foi um arranjo forçado entre a VIROSE e EU, preciso quebrar esse pacto antes que tenha outras parte s envolvidas (doenças).
Necessito de meu espaço para as  listar e concretizar as "coisitas básicas".
Careço de movimento, de alegria, de cheiro de livro, de brincar com as palavras desconexas, de expulsar a dor de cabeça infernal, jogar fora os pesadelos assustadores, orar para ter a paz que e lembrar de lembrar que  NÂO quero ficar  BIXADA.
Desgruda, vai para a PQP. Pensei aqui com meus quilinhos a menos, que vou fazer um super promoção  -  rifar, vender, trocar, emprestar, doar a bendita só não vale devolução, pois pode ser caso de processo.
Karacas,as  palavrinhas desconexas servem para aliviar as dores e o mal-estar.
Vou  mudar de ninho, o sofá espera-me entre lençóis, travesseiro.
Mas, prefiro  ir com MY CARECA pegar um pouco de sol. Pelo menos, o calorzinho modifica  as feições de doente.
Como meu cumnhado  diz, "rapá toma logo um caldo de feijão" , depois de uma ressaca de cachaça e/ou doença, quem tem que levantar levanta e quem precisa de vela, se acha logo. Isso é a profécia de quem encara a vida sem muitas frescuras.
O organismo aqui ta enfraquecido não aguento o caldo, mas em busca de MELHORAS. Pois não aguento - me ver assim MOCORRONA, DOLORIDA, CATARRADA e  vendo com desânimo a vida passando por minha Janela.
Tenho que reagir, Xô doença!!
Irane (02.07.11)

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley