sábado, 12 de outubro de 2013

"... esquadrinhando novos hoje's."



"Por cá, palavreando  as lembranças de ontens da  menina  sobrevivente das dificuldades de ser criança cheia dores, falta de saúde, dificuldades financeira, ausências familiares e  uma magreza cadavérica que assomavam nos medos  das ações  vivenciadas numa  curiosidade infantil presente e marcante que expunha-me a indagações  urgentes sobre o espaço desconhecido além da minha porta.
No entanto, poucas oportunidades de respostas para o que-como-onde-porque existiram e  indo, escutando 'um cala boca' que deixou acréscimos de  timidez massacrante dentro do eu de mim. 
Também, achei-me abençoada com uma fada-madrinha real (professora da escola particular, como se dizia na minha época de criança), que  ensinava todos as crianças do bairro numa praticidade de ensinar, encantar  e enfeitar com leituras e brincadeiras o mundinho de cada um.
Igualmente, adotada, acarinhada e incentivada a encontrar  através da alfabetização precoce   o  parcelamento de entendimentos para as  eternas perguntas-dúvidas-descobrimento  através das letras. 
Cedo passei a ser viajante em palavras,  engolidora de páginas,  desbravadora de aventuras literárias, escrevente de momentos vividos e imagináveis,  de reinventar  um cantinho  próprio  que saia  colorindo outros inicios-meios-fins  para as minhas historíolas.
Dilatei O gosto pela leitura.
Desenhei o escrevinhar de minhas lágrimas em sorrisos  num  contorno  crescido  para combater  pela vida, em vida e com vida. 
Construir  uma fortaleza apreendida que serviu de baluarte para ser gente de garra.
Ainda,  fui esquadrinhando novos hoje's de permanências em  mudanças   apinhadas de vontades   florejantes de semear conhecimento pelo caminho de caminhante do caminho caminhado, num pelejar   de vontades  para recomeçar  o meu agora, a cada dia - imediatamente  "Foto
Irane Castro
Sábado, 12-10-2013
São Luís- Maranhão

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley