"O movimento informacional apresenta a volúpia de um filme de terror real em terra brasilis. Nele sinto a desvalorização da vida retratada em cenas horripilantes, atrocidades caprichadas, requintes de crueldade, motivo vil, disputa por um poder massacrável, mascaramento de um escancaro e aprofundamento de dores alheias que sobrecarrego individualmente.
Por cá, o ato de nascer pontua a penalidade de ser periférica de si mesmo, condenada sem direito a julgamento e ainda sentenciada a morte por ser gente. Vejo, as punições dos inquisitores legais/ilegais aflorada no vento e no tempo para todo aquele cidadão incutido numa presente-real-massacrante problemática de ir bovinamente (crianças-jovens-adultos-idosos), para covas rasas em cemitérios e, enterrar em vida familiares perante tantas calamidades apadrinhadas pela cegueira da justiça-injustiça.
Marcante o não saber a quem pedir ajuda, para que lado olhar e nem mesmo apagar o desanimo diante de uma pergunta dolorosamente escutada, nunca mais apagada '- Senhor, por que o senhor atirou em mim…' frase drasticamente sambada num ritmo fúnebre pelos lábios de Douglas Rodrigues , 17 anos (26/10, São Paulo), se repetiu com Jean (outro anônimo avacalhado em marginal), O marido de uma policial , ex-jogador decapitado (29/10) e tantos incógnitos que aumentam a lista de mortos por bairros enlouquecidos pelos terror, cidades sem lei e direcionamento, da ausência de politicas públicas, do excesso de não-prática da democracia - que é guardada numa moldura sem serventia- e grandes explicações de autoridades que ninguém entende direito.
E ainda, não explica nada, Mas, mostra o tudo da gravidade populacional vivenciado numa eliminação assombradora, onde o povo é escolhido, enjaulado e massacrado como se fosse animais em matadouros nacionais.
A imposição cotidiana de um massacre humano gera no eu de mim, o aceleramento de sentimentos como tristeza, raiva, lágrimas, medo, gritos abafados pelo rasgamento de direitos a vida, pela vida e com vida de cada um.
O propagar de movimentos reivindicatórios carregados de violência, destruição, roubalheira não justificável contrabalanceada por ações de repressão exagerada de uma guerra invisível-visualmente condizente para desafiantes e desafiadores, opressores e oprimidos caminhantes de estradas diferentes, comandadas pela 'lei do mais forte' ou 'lei de quem manda no pedaço' que operam regras de obedecer, calar, sofrer e ainda espelhar ditaduras oficiais.
A contextualização do aqui em palavras silenciadas, de berrar a minha fragilidade, de espelhar que sou ninguém, de não ser importante no mundo. Mas, o jeitinho Irane de ser - maluquete e irreverente, sendo criatura de loucuras, por falar dessa indignação que corrói minha alma, acelera as batidas do meu coração, mostra o nervosismo de mãos-pés trêmulas por qualquer motivo. Afora, a expressão de excessivo medo pela próxima atrocidade e querer ainda encontrar entendimentos da perda humana nessa batalha realística e cruelmente abominável.
A cada agora teimosamente e constantemente dentre as minhas limitações, ainda quero vontades de recomeçar a pelejar por um dia melhor, a cada agora - imediatamente."
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Pretiando por ai...