sexta-feira, 24 de outubro de 2014

" ...eu, Quixote de saia!!!"


Grande Miguel de Cervantes a  excursão pela Espanha, século XVII  é uma rica realização literária.  Lá, descobri uma orbe imaginária que igualmente,  ansiava a  vivência  dentre os cultives dos castelos, cavalaria, jogos, lutas, romances, e outras coisitas mais, que norteia o medievo sem ruptura na Idade Moderna.  Sei que suavizei a curiosidade pelo mundo quixotesco, investigativo e elucidaste fatos históricos  para melhoramento  e  compreensão da passagem de uma época silenciada, atemorizante, novelesca e divertida.
Revivi as permanências, regras e cobranças impostas pela fase da politica-religiosa medieval   que  aprisionava pelo medo, pecado, salvação,  inferno. Cobrança de impostos e, principalmente, pela  proibição da educação e rasgamento de cidadania,  que  deixava as pessoas em combates consigo mesmo. Enfoques  inexplicáveis, incontestáveis e implantadas    na   fase de modernidade,  no reino de Felipe II, Monarca Absolutista, católico,  da caça pelo ouro (expansão marítima, descoberta  e exploração da América) além disso, a propagação de detalhes da Contrarreforma (inquisição, lista de livros proibidos-index)
A cabeça Quixotiana recontou pela estrada a fora, em belíssimos devaneio uma critica a situação real do espaço espanhol.  Transcrevo os detalhes para o instante, nada de novo, apenas a reinvenção do mandar e obedecer que impele batalhas entre o ser humano versus poder.
 De tal modo, que  pós-modernidade a fase presente, aqui e ali, incidem particularizes  desses avelhantados regulamentos vivenciadas em permanências em mudanças de coisa nenhuma.
O engraçado  da leitura é estranhamente,   me sentindo  uma Quixote  de saia, literalmente. Já que, reinvento, reescrevo, reconto a história com loucuras-loucas de um olhar diferente e pratica de  outros recomeços. Tanto que:
_ Sou personagem...
 _ Sou heroína...
_   Sou vilã ..
_ Sou bruxa...
_ Sou mocinha....
_ Sou guerra
_Sou questionadora...
_ Sou malvada....
_ Sou boazinha...
_ Sou brincalhona...
_Sou chorona...
_Sou briguenta...
_ Sou sincera...
_ Sou sonhadora...
_Sou realista..
_ Sou fé...
_ Sou tudo..
_ Sou nada...
_Sou palavras.
Nessa tarefa,  andarilhando porque  acredito que a paz, começa em cada um.  Também,  confio no melhoramento dum espaço subjetivo como ponte para construção  de um mundo melhor. Até, permitindo, a necessidade de erguer  meu mundinho infinitamente particular de lutar, fazer e propagar primeiramente dentro do eu de mim  e assim conquistar o meu interior para  universo.
Por isso, trago comigo,  a frase ‘vencer um dia de cada vez’, não é  minha, é do grupo de A.A. (Alcoólicos Anônimos), nem tão pouco uma  bêbeda. Apenas, copiei por sentir que se deve correr atrás de seus sonhos    em realidade e de estabelecer, praticar e usufruir de  metas pro agora.
 De tal modo, como o lunático-realístico  Quixote,   elaborei um  jeitinho Irane de  ser – maluquete e irreverente de caminhar o caminho de caminhante do caminho caminhado no descobrimento de novo passo, nova aventura, nova  historíola, novo palavreamento e novas vontades de prosseguir a  busca de   mudanças e estratégias   de participar, driblar e vencer  a vida com armadura de alegria e  esperança.
Tanto que aprendi nessa batalha cotidiana, a inventar  atitudes  de respeitar  meu eu e   os outros, que  vale como tática para adquirir  força   contra  inimigos visíveis e invisíveis  do planeta terra.
Do mesmo modo, a fé  é a proteção  mais eficazes  nesse combate - independente do que dizem, eu  acredito , sinto, agradeço a presença de um Supremo.  Além disso,  chorando em sorrisos,  vou-me curando as dores, as dificuldades  e valorizando  minha  individualidade,  o  humano pelo que é e não pelos bens matérias.
 Peço força, coragem e sabedoria  para  o céu, a lua, a chuva, ao vento, as estrelas e  ao mundo   para não anular  o direito do sonhar grudado na minha cabeça, que meu coração continue a espalhar amor, paz, luz e bem para assim, anular as atrocidades humanas  e florejar sempre  vontades de ser gente, hoje – imediatamente!”
Irane Castro
SL, 23.10.14











  



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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley