Grande Miguel de Cervantes a excursão pela Espanha, século XVII é uma rica realização literária. Lá, descobri uma orbe imaginária que igualmente, ansiava a vivência dentre os cultives dos castelos, cavalaria, jogos, lutas, romances, e outras coisitas mais, que norteia o medievo sem ruptura na Idade Moderna. Sei que suavizei a curiosidade pelo mundo quixotesco, investigativo e elucidaste fatos históricos para melhoramento e compreensão da passagem de uma época silenciada, atemorizante, novelesca e divertida.
Revivi as permanências, regras e cobranças impostas pela fase da politica-religiosa medieval que aprisionava pelo medo, pecado, salvação, inferno. Cobrança de impostos e, principalmente, pela proibição da educação e rasgamento de cidadania, que deixava as pessoas em combates consigo mesmo. Enfoques inexplicáveis, incontestáveis e implantadas na fase de modernidade, no reino de Felipe II, Monarca Absolutista, católico, da caça pelo ouro (expansão marítima, descoberta e exploração da América) além disso, a propagação de detalhes da Contrarreforma (inquisição, lista de livros proibidos-index)
A cabeça Quixotiana recontou pela estrada a fora, em belíssimos devaneio uma critica a situação real do espaço espanhol. Transcrevo os detalhes para o instante, nada de novo, apenas a reinvenção do mandar e obedecer que impele batalhas entre o ser humano versus poder.
De tal modo, que pós-modernidade a fase presente, aqui e ali, incidem particularizes desses avelhantados regulamentos vivenciadas em permanências em mudanças de coisa nenhuma.
O engraçado da leitura é estranhamente, me sentindo uma Quixote de saia, literalmente. Já que, reinvento, reescrevo, reconto a história com loucuras-loucas de um olhar diferente e pratica de outros recomeços. Tanto que:
_ Sou personagem...
_ Sou heroína...
_ Sou vilã ..
_ Sou bruxa...
_ Sou mocinha....
_ Sou guerra
_Sou questionadora...
_ Sou malvada....
_ Sou boazinha...
_ Sou brincalhona...
_Sou chorona...
_Sou briguenta...
_ Sou sincera...
_ Sou sonhadora...
_Sou realista..
_ Sou fé...
_ Sou tudo..
_ Sou nada...
_Sou palavras.
Nessa tarefa, andarilhando porque acredito que a paz, começa em cada um. Também, confio no melhoramento dum espaço subjetivo como ponte para construção de um mundo melhor. Até, permitindo, a necessidade de erguer meu mundinho infinitamente particular de lutar, fazer e propagar primeiramente dentro do eu de mim e assim conquistar o meu interior para universo.
Por isso, trago comigo, a frase ‘vencer um dia de cada vez’, não é minha, é do grupo de A.A. (Alcoólicos Anônimos), nem tão pouco uma bêbeda. Apenas, copiei por sentir que se deve correr atrás de seus sonhos em realidade e de estabelecer, praticar e usufruir de metas pro agora.
De tal modo, como o lunático-realístico Quixote, elaborei um jeitinho Irane de ser – maluquete e irreverente de caminhar o caminho de caminhante do caminho caminhado no descobrimento de novo passo, nova aventura, nova historíola, novo palavreamento e novas vontades de prosseguir a busca de mudanças e estratégias de participar, driblar e vencer a vida com armadura de alegria e esperança.
Tanto que aprendi nessa batalha cotidiana, a inventar atitudes de respeitar meu eu e os outros, que vale como tática para adquirir força contra inimigos visíveis e invisíveis do planeta terra.
Do mesmo modo, a fé é a proteção mais eficazes nesse combate - independente do que dizem, eu acredito , sinto, agradeço a presença de um Supremo. Além disso, chorando em sorrisos, vou-me curando as dores, as dificuldades e valorizando minha individualidade, o humano pelo que é e não pelos bens matérias.
Peço força, coragem e sabedoria para o céu, a lua, a chuva, ao vento, as estrelas e ao mundo para não anular o direito do sonhar grudado na minha cabeça, que meu coração continue a espalhar amor, paz, luz e bem para assim, anular as atrocidades humanas e florejar sempre vontades de ser gente, hoje – imediatamente!”
Irane Castro
SL, 23.10.14
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pretiando por ai...