quinta-feira, 19 de junho de 2014

" ....escolhi eu, feliz"

"Nem zangada nem alegre, apenas presente para a homenagem aos aniversariantes do dia 17 de junho (sobrinha, cunhado e madrasta) celebrantes da mesma data.
Imagine a cena pós empate do jogo (Brasil x México), a cara de tristeza de uns pela pessimidade da partida, a meninada aproveitando tudo numa bagunça, zueira, brincadeira, algazarra (típica dos Castros) e a euforia diante da festança já organizada (pelos guris) para adultos e convidados.
Sem querer invencionices nacionais, mesmo não querendo ostentar minha rebeldia e sem azedamente coloquei uma farda em rosa/preto (brincadeira) e participei zuando a galera.
Nessa teatralização surge dentre os convidados um fantasma, que representou uma fase querida, protagonizam-te dum incondicional amor (ambas as partes). Uma poeira que ressurgiu para definitivos acertamentos como descrito aqui e precisado desabafar. Talvez, não tenhamos sido tão casal, nada que resistisse a interferência de terceiros.
Quem chegou pra ficar na vida dele acrescentou ponto final nessa história que vivenciamos pontuadas de falhas, fragilidades, de um grande estar sem raízes e do encerramento desse capítulo em minha vida. Não sei se foi destino, falta de sinceridade de ambos, ausência de respeito mútuo.
Sei que rasgou tudo, cada um pro seu lado e afirmamento da inexistência de um amor real. Para tanto, afastei-me da família do mesmo(acolhida com carinho e compreensão) devido as constantes cenas de rejeição (família e amigos) que não aceitavam a escolhida dele.
Decidi me afastar do grupo de amigos em comum, em consequência essa pessoa foi junto. Senti a dolorosa separação.
Tomei a decisão de aceitamento da situação:
_ Sem imploração e sem possibilidades de retorno;
_ Deixei ir quem não me valorizou;
_ Possibilitei o passaporte-livre para que ELE fosse conviver com quem escolheu e/ou foi escolhido para constituir estabilidade;
_ Eu parti;
_ No salto, no silêncio e no querer refiz a luta e sambei a liberdade;
_ Escolhi eu, feliz. Lá se foram décadas. 
Nenhum arrependimento.
Essa terça- feira de desabafo, de jogar fora e enterrar de vez essa continha. Abraçou-me. Pediu desculpas e inda, afirmou que errou ao ter deixado a felicidade ir embora. Disse-lhe que tudo na vida são escolhas, vosmicê fez a sua esquecendo de me inclui lá atrás. Passado é passado.
Sabe, te digo apenas que relembrando tamanha situação somente, por estás aqui na minha frente, vejo como sofri e escabelei-me. Mas, aproveitei cada dor em ensinamentos. Igualmente recolorir as lágrimas em largos sorrisos, reescrevinhei a lição, costurei as feridas, semeei vontades de viver, além da criação e enfeitamento de novo espaço para outro amor florescesse.
Os erros serviu pro lapidar individual. O que não me acrescentou enterrei pra sempre. Agora, formei laços com quem me diz algo, agrega conhecimentos, respeita o meu agir e ajuda-me a acrescentar rumos para a labuta diária.
Aprendi a sorri de novo, a me valorizar, a viver sem mágoa e sem recalque. Esse reencontro simplesmente reafirmou que 'jamais me senti rejeitada, preterida ou deixada de lado', o acontecido era o que precisava para recriar-me a partir de lembranças de um tempo que não retorna, um adeus sem choro. Passou. Apenas detalhes que joguei numa gaveta.
Gracias, por não fazer parte desse teu presente que não permitiria caminhar meu caminho de caminhante do caminho caminhado, de esbravejadora de palavras respeitando meu espaço, o modo de viver e principalmente sou simples hoje's de gente que conquistei e estou do jeitinho Irane de ser- maluquete e irreverente de amar a vida ."
Irane Castro 
 In: Terça-feira, 17.06.14
Quinta-feira, 19.06.2014 
 São Luís- Maranhão

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley