quinta-feira, 19 de junho de 2014

"Nunca desanime"

"O individuo nasce com diferenças, as minhas marcantes desde muito cedo pontuou uma estranha, esquisitaça, maluca, sonhadora, perguntadora e viajante dum planeta imaginário de palavras.
Quando criança,  falação minha sobre isso/aquilo, saturava a paciência dos adultos, que não sabiam responder os questionamentos infantis e, a falta de resposta ou 'cala boca guria'  base para crescimento da timidez.
Salva por minha fada-madrinha real 'Tia Amélia' ensinante da palavração e proporcionante da obtenção do passaporte para o mundo da leitura e reencontro de provavéis respostas.
Rapidamente destrinchei as historiolas e tornei-me viajante de mim,  em extensas justificativas para curiosidades sobre o outro lado da história. 
De menina dos porquês num pulo para reinos livrescos, contornamento do isolamento de infância, esquisitice de adolescencia e a doidice real da fase adulta.
Fui apresentada ao paraíso literário que proporcionou a descoberta doutros rumos, de saída da dúvida e do drible dos questionamentos.
Até mesmo, a escapatória para explusar os fantasmas alimentados pelos medos, ausências, desconforto afetivo, preconceito, rejeição, negatividade alheia, calamitosa situação financeira e o contexto escolar que não respondia as  curiosidade  nem  criatividade.
Minha adoção por uma professora apaixonada por seu exercício, se congratulou num magnânimo presente que permitiu-me condições para regar cérebro de letras, palavras, páginas e cheirinho de livros sobre a louca-loucura de ser diferente.
Por muito tempo,  simplesmente escutei, por todos os lados, aqueles que:
_ Riam;
_ Debochavam;
_Espezinhavam;
 _Apontavam;
_Pisavam;
_Massacravam;
_ Menosprezavam;
_ Humilhavam;
_Criticavam.
A meu individual. E, por tantas vezes chorei, apavorei e me isolei. Igualmente, senti a faceta de monstro maléfico para a   própria família,conhecidos e pessoas do bairro que morava. Quantas lágrimas e mágoas por tamanhas feridas. Com  idas-vindas do fundo do poço, a quantidade de sofrimento  real, tirou a vontade de apreciar o sol, a chuva, o vento e o tempo, as contas perdi por ai. 
De repente, palavra soaram magicamente de uma luz que 'guardei dentro de mim como um segredo' (anônimo)  através da citação do grande mestre Mokit Okada 'nunca desanime' que serviu de base para o crescimento pessoal.
Aonde, tomei a lição em praticidade, somando forças,  transpus as barreiras de isolamento social, desenvolvi estratégias de proteção da minha sensibilidade e indicou-me a direção de aceitamento de gente.
Quando ninguém acreditou em mim, esse pilar encorajou a correr  atrás de novos recomeços. Tanto que, consegui me levantar, sacudi a poeira e retornei a caminhada do caminho caminhado em agradecimento por mais um dia. 
Gracias pela formação do jeitinho Irane de ser - maluquete e irreverente que orientou-me  em instantes a  querer ir  reescrevinhando vida, em vida e com vida,  do meu nada em tudo de outras histórias, que aprendi a sorri.
Renasci....
Lapidei-me por dentro.....
Parti para eu, feliz....
Transformei o eu de mim, principalmente respeitando a opinião alheia e, não deixando a interferência negativa suspender o construto de aprendizagem individual.
Fortaleci o  agir e cultivação de muitos querer  o eu mesma, sempre.
Vivi... Cresci...aprendi...
 Alcei voo.
D'outro momento,  disseram-me que a vida poderia ser mudada pelo meu querer.
Quis.... Aconteceu...
E, simplesmente refiz o caminho de vibrantes permanências em mudanças reais de viver hoje's, imediatamente". 
Irane Castro
Sexta-feira, 20.06.14
São Luís- Maranhão.
" 

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley