quarta-feira, 18 de junho de 2014

"... estranha lucidez"

"As indagações sobre a ribeira de cada dia, induziu a conversarias com os botões amigos, tipo que:
_ Será que joguei pedra na cruz, como diz o ditado popular?
_ Será que estou louca na terra dos mentalmente saudáveis?
 _Será que sou estranha desiludida num mundo diferente?
_ Será que o pensar caracteriza meu passaporte para o mundo dos loucos?
 _Será que minha vida é sinônimo de doidice cotidianas?
 _ Será que alimento a louca-loucura do mundo em mim? 
NÃO SEI!
Não me interessa, nadica de nada.
Aqui, reescrevinhando esses fatos corriqueiros inesquecíveis, hilários, teatralizado e comprovantes das muitas dificuldade em manter o meu querer de ideias próprias.
Tenho plena certeza, que pareço abominável dentre os lúcidos desiguais. 
Tô nem ai. Tanto faz  sobre a opinião dos outros para comigo. Para essas dicotomias desenvolvi estratégias de sorri, as maluquices constantes, inacreditável e realística que se aproxima da porta do agora.
Tantos episódios, que outra vez por cá, contando a comicamente a cena do aniversário de Kaio meu neto(14.o6) onde cuja temática para o aniversariante e convidados, não, podia deixar de ser 'copa', verde-amarelo nos trajes.
Me antecipei, pedi permissão e comentei com os donos da festa se minha presença em cores diferentes prejudicaria em alguma coisa. Deram o aval positivo. 
Respeitaram meu pensar, agir e rebeldia conhecida por familiares e amigos. 
Disseram que o importante:
_Era mesmo contra minha vontade participar.
Brincaram 'vai de preto que será a arbitra da festa.
Do mesmo jeito, não podia anunciar para os quatro ventos que na real, esconder as gordurinhas e/ou ficar mais apresentável por me encontrar numa luta acirrada com dietas/balança era o lance. Também, vestir-me de 'pão e circo moderno' não faz parte do meu eu. 
Legal ideia, brincadeira inconsequente, pensada pelos queridos familiares que coloquei em prática. Sou maluca e ponto. 
Fui! Escândalo anunciado. Convidados dizendo que descaracterizei a festinha, que sou louca, única não paramentada com invencionices nacionais. JUSTAMENTE, não ser hipócrita levei esse tapa, não falei nada, controlei a raiva e a língua. Caracas, Incomodei alguns. Vexame para outros. Avacalhada por uns. E, eu lindamente desfilei, debochei, sambei ao som dos tantãs os meus balangandangos e requebro na cara dos convidados. 
Aplausos. Risadas e pensativamente indagando onde fica a liberdade, individualidade e gosto de cada um? 
Ô povinho sem noção. 
Haja paciência para me controlar e zelar por cheganças de conhecimento pelo caminhar, encarar as encenações de tal enterrada na vivencia oportunista, do não respeitar o outro e aproveitar-se de comemorações dum reino encantado do agora. Não sei a resposta. pouco importa.
 Vale que vivi o prazer de fidelidade às minhas propostas, de vê as lições apreendidas com o meu eu de diferente entendimento e prática da exclusiva maluca beleza.
Eita sábado que fez historíolas que reescrevo do jeitinho Irane de ser- maluquete e irreverente de repintando a vida com as cores que me convêm. Igualmente, continuo a propagar o grito 'não sou hipócrita', 'não sou os outros' bando do PQP.
Simplesmente, levando o nada em tudo de zoeira. Rehistoriando meu sol, minha chuva num insano sopro de lágrimas em belas alegrias.
Inda, enfeitando o eu de mim, gente que é gente simples que ilumina e floreja outros amores na labuta pela vida, em vida e com vida no planeta particular que habito paz, lucidez e, sinceramente de ser mais eu, nos hoje's e sempre." 
Irane Castro 
Sábado, 14. 06. 2014 
São Luís- Maranhão 
Quarta-feira, 18.06.2014.

Um comentário:

  1. '.Copiando e adaptando para o meu eu, palavras do sábio Raul Seixas 'em que meu '...eu do meu lado.Aprendendo a ser louca. Uma maluca total. Na loucura real. Controlando a minha maluquez., msturada com minha lucidez ...'
    sou totalmente maluca beleza a cada dia"

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley