"As indagações sobre a ribeira de cada dia, induziu a conversarias com os botões amigos, tipo que:
_ Será que joguei pedra na cruz, como diz o ditado popular?
_ Será que estou louca na terra dos mentalmente saudáveis?
_Será que sou estranha desiludida num mundo diferente?
_ Será que o pensar caracteriza meu passaporte para o mundo dos loucos?
_Será que minha vida é sinônimo de doidice cotidianas?
_ Será que alimento a louca-loucura do mundo em mim?
NÃO SEI!
Não me interessa, nadica de nada.
Aqui, reescrevinhando esses fatos corriqueiros inesquecíveis, hilários, teatralizado e comprovantes das muitas dificuldade em manter o meu querer de ideias próprias.
Tenho plena certeza, que pareço abominável dentre os lúcidos desiguais.
Tô nem ai. Tanto faz sobre a opinião dos outros para comigo. Para essas dicotomias desenvolvi estratégias de sorri, as maluquices constantes, inacreditável e realística que se aproxima da porta do agora.
Tantos episódios, que outra vez por cá, contando a comicamente a cena do aniversário de Kaio meu neto(14.o6) onde cuja temática para o aniversariante e convidados, não, podia deixar de ser 'copa', verde-amarelo nos trajes.
Me antecipei, pedi permissão e comentei com os donos da festa se minha presença em cores diferentes prejudicaria em alguma coisa. Deram o aval positivo.
Respeitaram meu pensar, agir e rebeldia conhecida por familiares e amigos.
Disseram que o importante:
_Era mesmo contra minha vontade participar.
Brincaram 'vai de preto que será a arbitra da festa.
Do mesmo jeito, não podia anunciar para os quatro ventos que na real, esconder as gordurinhas e/ou ficar mais apresentável por me encontrar numa luta acirrada com dietas/balança era o lance. Também, vestir-me de 'pão e circo moderno' não faz parte do meu eu.
Legal ideia, brincadeira inconsequente, pensada pelos queridos familiares que coloquei em prática. Sou maluca e ponto.
Fui! Escândalo anunciado. Convidados dizendo que descaracterizei a festinha, que sou louca, única não paramentada com invencionices nacionais. JUSTAMENTE, não ser hipócrita levei esse tapa, não falei nada, controlei a raiva e a língua. Caracas, Incomodei alguns. Vexame para outros. Avacalhada por uns. E, eu lindamente desfilei, debochei, sambei ao som dos tantãs os meus balangandangos e requebro na cara dos convidados.
Aplausos. Risadas e pensativamente indagando onde fica a liberdade, individualidade e gosto de cada um?
Ô povinho sem noção.
Haja paciência para me controlar e zelar por cheganças de conhecimento pelo caminhar, encarar as encenações de tal enterrada na vivencia oportunista, do não respeitar o outro e aproveitar-se de comemorações dum reino encantado do agora. Não sei a resposta. pouco importa.
Vale que vivi o prazer de fidelidade às minhas propostas, de vê as lições apreendidas com o meu eu de diferente entendimento e prática da exclusiva maluca beleza.
Eita sábado que fez historíolas que reescrevo do jeitinho Irane de ser- maluquete e irreverente de repintando a vida com as cores que me convêm. Igualmente, continuo a propagar o grito 'não sou hipócrita', 'não sou os outros' bando do PQP.
Simplesmente, levando o nada em tudo de zoeira. Rehistoriando meu sol, minha chuva num insano sopro de lágrimas em belas alegrias.
Inda, enfeitando o eu de mim, gente que é gente simples que ilumina e floreja outros amores na labuta pela vida, em vida e com vida no planeta particular que habito paz, lucidez e, sinceramente de ser mais eu, nos hoje's e sempre."
Irane Castro
Sábado, 14. 06. 2014
São Luís- Maranhão
Quarta-feira, 18.06.2014.
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'.Copiando e adaptando para o meu eu, palavras do sábio Raul Seixas 'em que meu '...eu do meu lado.Aprendendo a ser louca. Uma maluca total. Na loucura real. Controlando a minha maluquez., msturada com minha lucidez ...'
ResponderExcluirsou totalmente maluca beleza a cada dia"