sexta-feira, 6 de junho de 2014

"...eu, sem copa"


“A festança verde e amarela ao vento, no vento e com o vento numa inventiva felicidade nacional soprada, propagada e escancarada pelos quatro cantos da terra brasilis.
São vivas, por 1 mês de lotação no reino do faz de conta. 
Cada instante, realmente confirma meu pensar e ações atitudinal contra a competição. Igualmente não cultivo o gosto, nem tão pouco respiro futebol e respeito o talento de muitos. Infelizmente, sou ciente que as idéias defendidas por mim, em nada vai alterar impressão de salve-salve de espaços sem preparação.
Ainda mais, que sei e sinto na pele a falta de investimentos da educação, dsaúde, dos transporte, etc. em fatos cotidianos. Vejo a apresentação de um imenso espetáculo do espalhamento de uma dinheirama, aplicada e q pode lá na frente ser o grande desastre brasileiro (do século).
No qual espelha a prática de um show nos conformes o livro Alice no país das maravilhas e/ ou precisamente dos acertos governo-FIFA. Dói presenciar o inicio de tamanhas consequências de perto prazo.
Nem tão pouco concordo com a festança de encobertamento das grandes mazelas, feridas e buracos problemáticos de norte a sul. Tenho plena consciência que o momento, não representa minha brasilidade.
Assim, é notorio que memória é CURTA e são fatos esquecíveis, por esse o povo que facilmente brinda com alegria, aplaude com empenho e veste literalmente a camisa de tamanha teatralização do pão e circo.
Simplesmente, uma triste visão que apenas dilacera e, expõem a ausência de uma real ordem e progresso da pátria amada. No eu de mim, aproveito o instante, sem atos de hipocrisia, desabafo em palavras descrevendo e Rehistoriando o meu eu sem copa.
Tanto que ficarei hibernada em letras, para poder poetizar o agora entre rabiscos num escrevinhamentos d’outros caminhos.
Quero somente vivenciar o tudo e o nada do meu hoje. E ainda, transbordar em vontades tantas mais historíolas minhas aqui, minhas ali e minhas acolá." 
Irane Castro
  06.06.2014 
São Luís - Maranhão

Um comentário:

Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley