sábado, 28 de junho de 2014

"Maria, boca gente...."

Pretiando assim:


Os Castros em bagunça, comilança e zoeira familiar e numa inversão de maluquices. Caso, esperado como sempre, pra feriados, folgas, aniversários etc. e tal .
Imagine jogos da bendita copa, que nessa dança, adultos em disputas de bola-comida-game-vinhos- entre tantas falações e criação- espaço de pratos e copos.
Enquanto, a  criançada  pós-fase brincadeiras, todos  concentrados, usando a farda do 'Neymar Jr.' sem que ninguém  diga nada contra.
Sou o lado torto, podre e inconsequente por assumir  um pensar que não combina, com a maioria. O jogo em si,  não sento pra assisti.
Sou parte do grupo familiar, que fica se empanturrando de guloseimas, ajuda na limpeza e preparação de nova rodada de gororoba (quando estou presente).  Dessa vez, resolvi permanecer no meu cantinho (reclusa, saboreando um cozidão  e enfrentando as  dores  nas mãos-fase do Condor).
Nisso, o celular dispara com o recadinho da Preta Pollyana para curtir a foto  acima. Na minha cabeça, transpõe     a seguinte cena:  vejo Maria nervosa, dizendo ‘boca gente’, ou seja, pedindo pra calarem a boca. Vai... vai... (Ela repete, dança e pula).
 Sorrindo muito, entendi o  'sabe de nada Inocente'
,a frase que se adequa  para o instante. Tadinha da
 minha sobrinha, (02 aninhos), tão aflita para
sentir a alegria, pular de emoção e gritar gol,
como os marmanjos daqui de casa e, todo o
Brasil.
Aplaudir....Esquecer...Agradecer. Torcer.
É o que acontece diante de bem suada a vitória.
GENTE, não mudei  de opinião.
Apenas,  receosa  dum  hoje de muita esculhambação, manifestações, arruaças silenciadas e  combatimento  pelo abuso de violência perante a eliminação da seleção . O vulcão de desgraceiras,    de inúmeras ausências de investimentos  em terra brasilis abafadas pela disputa   futebolística numa louca e irracional explosão  de ódio por muitos cidadãos que esqueceram as dores e vestem-se de copa.
Ou simplesmente, dessa vez, por pouco de lágrimas anunciadas  chegou repleta de sorrisos  verde-amarelo. Outra vez,  alegria, comemorações e saudações.
Isso é Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil, país de Alice-das maravilhas, salvo por um triz.
Ganhar ou perder não demuda  não-momento de brasilidade que carrego em mim.
Eu, Nem ligo!
Ralo  o nada!
Eu caminho o tudo.
E, com o jeitinho Irane de ser-maluquete e irreverente, cavoucando por ai, ali e aqui  as invencionices para colori  tantos risos, de abraçar minha grande família e  sambar   o meu  agora .
Vale o que sinto, aprendi a ser gente  e o que lutei   para reescrever na história dos meus  hoje’s!!"
Irane Castro.
Sábado, 28.06.2014
São Luís- Maranhão

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley