Os Castros em bagunça, comilança e zoeira familiar e numa inversão de maluquices. Caso, esperado como sempre, pra feriados, folgas, aniversários etc. e tal .
Imagine jogos da bendita copa, que nessa dança, adultos em disputas de bola-comida-game-vinhos- entre tantas falações e criação- espaço de pratos e copos.
Enquanto, a criançada pós-fase brincadeiras, todos concentrados, usando a farda do 'Neymar Jr.' sem que ninguém diga nada contra.
Sou o lado torto, podre e inconsequente por assumir um pensar que não combina, com a maioria. O jogo em si, não sento pra assisti.
Sou parte do grupo familiar, que fica se empanturrando de guloseimas, ajuda na limpeza e preparação de nova rodada de gororoba (quando estou presente). Dessa vez, resolvi permanecer no meu cantinho (reclusa, saboreando um cozidão e enfrentando as dores nas mãos-fase do Condor).
Nisso, o celular dispara com o recadinho da Preta Pollyana para curtir a foto acima. Na minha cabeça, transpõe a seguinte cena: vejo Maria nervosa, dizendo ‘boca gente’, ou seja, pedindo pra calarem a boca. Vai... vai... (Ela repete, dança e pula).
Sorrindo muito, entendi o 'sabe de nada Inocente'
,a frase que se adequa para o instante. Tadinha da
minha sobrinha, (02 aninhos), tão aflita para
sentir a alegria, pular de emoção e gritar gol,
como os marmanjos daqui de casa e, todo o
Brasil.
Aplaudir....Esquecer...Agradecer. Torcer.
É o que acontece diante de bem suada a vitória.
GENTE, não mudei de opinião.
Apenas, receosa dum hoje de muita esculhambação, manifestações, arruaças silenciadas e combatimento pelo abuso de violência perante a eliminação da seleção . O vulcão de desgraceiras, de inúmeras ausências de investimentos em terra brasilis abafadas pela disputa futebolística numa louca e irracional explosão de ódio por muitos cidadãos que esqueceram as dores e vestem-se de copa.
Ou simplesmente, dessa vez, por pouco de lágrimas anunciadas chegou repleta de sorrisos verde-amarelo. Outra vez, alegria, comemorações e saudações.
Isso é Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil, país de Alice-das maravilhas, salvo por um triz.
Ganhar ou perder não demuda não-momento de brasilidade que carrego em mim.
Eu, Nem ligo!
Ralo o nada!
Eu caminho o tudo.
E, com o jeitinho Irane de ser-maluquete e irreverente, cavoucando por ai, ali e aqui as invencionices para colori tantos risos, de abraçar minha grande família e sambar o meu agora .
Vale o que sinto, aprendi a ser gente e o que lutei para reescrever na história dos meus hoje’s!!"
Irane Castro.
Sábado, 28.06.2014
São Luís- Maranhão
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pretiando por ai...