Pretiando assim:
Cultivar a minha, a tua, a nossa criança que existe em cada um é a arte de acriançar, que é conjugado pelo olhar de deslumbramento, de novidade, de querer, de viagens interplanetárias do faz de conta, da imaginação, do amanhã ser muito longe, do hoje ser a razão de viver, de querer colo, de dar/pedir carinho, de dizer né Los Hermanos não solta minha mão" estou aqui para colorir a vida com o dom de ser feliz.
Esse criança permite-me encarar o mundo dos adultos, o caos coletivos da sociedade, a propagação da falta de ser criança, dos meus probleminhas domésticos que aprendi a administrar ainda na fase de ter inocência, de enxergar o mapa da vida com direcionamento de um lar, de descobertas de tesouros infantis (alegria, natureza, brincadeiras,carinho, companheirismo, sinceridade, etc.) que alicerçaram a caminhada de uma família negra, desprovida de bens materiais, lutadora pela sobrevivência, com ensinamentos direcionados por uma matriarca visionária que tinha pouquíssimo domínio das letras, mas uma intensa leitura de mundo, de vivência que transformava em lições diárias, em cartilhas a serem relidas a seus descendentes por gerações vindouras, dentre as quais, criança tem que ser criança.
Infelizmente é uma constatação rara de ser vista no seio das famílias, quer pela desestrutura financeira de muitos, quer pela falta de sintonia de fé, quer pelo desajuste emocional de muitas familiares, quer pelo desrespeito pelo outro, quer pelo simples fato do pulamento de etapas que prolifera o adulto em miniatura ao espelhar a vivência do ter enterrando o ser gente.
Tristemente, uma condição, hoje experienciada por pessoas de condições variadas, que apagam as alegrias do mundo mágico infantil. Por isso, tento arduamente regar idéias, travessuras, brincadeiras, espontaneidade, o famoso por que isso e/ou aquilo, o mundo imaginário do faz de conta, pedir para não soltar a minha mão, viver o hoje com intensidade, sonhar com pitadas de práticas para ter um amanhã maravilhoso para à criança que permanece morando em mim, ajudar outros a soprar por longos caminhos a arte de criança e ser feliz.
Tristemente, uma condição, hoje experienciada por pessoas de condições variadas, que apagam as alegrias do mundo mágico infantil. Por isso, tento arduamente regar idéias, travessuras, brincadeiras, espontaneidade, o famoso por que isso e/ou aquilo, o mundo imaginário do faz de conta, pedir para não soltar a minha mão, viver o hoje com intensidade, sonhar com pitadas de práticas para ter um amanhã maravilhoso para à criança que permanece morando em mim, ajudar outros a soprar por longos caminhos a arte de criança e ser feliz.
Irane Castro
(12.10.12)
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Pretiando por ai...