sábado, 27 de outubro de 2012

{...}Saudade do tempo {...} que se perde no tempo {...}

Pretiando assim:
Saudade do tempo que tinha tempo de ter tempo.
Saudade do tempo que não precisava atropelar o tempo.
Saudade do tempo que tinha um olhar de inocência para com os outros.
Saudade do tempo de sentir a simplicidade nos atos humanos
Saudade do tempo  de me perder no mundo imaginário.
Saudade do tempo que meu mundo era um casa cheia de gente.
Saudade do tempo de ser feliz sem exigir muito;
Saudade do tempo que as pessoas  tinham amor uns para com os outros.
Saudade do tempo que dizer bom dia tinha calor humano;
Saudade do tempo que respeito por um e por todos era fundamental;
Saudade do tempo que ser gente - pessoa era  o mais importante.
Saudade do tempo que passarinho cantava na janela para anunciar o novo dia;
Saudade do tempo que se tinha tempo de escutar o outro;
Saudade do tempo que explorar  o novo além do meu quintal era contada nas estripulias infantis;
Saudade do tempo que criança era criança sem medo de ser feliz;
Saudade do tempo que a imaginação proporcionava  viagens sem medo de acordar para a realidade;
Saudade do tempo que tinha inocência no olhar para as pessoas e o mundo;
Saudade do tempo que tinha tempo de  caminhar sem medo da realidade.
Saudade do tempo que os medos reais   acabava com um abraço.
Saudade do tempo que tinha tempo de ver o por do sol ainda como final de um outro dia;
Saudade do tempo que tinha  tempo de   dormir,  acordar de cara inchada por prazer de dormir e não sentir ser desperdicio de tempo.
 Saudade do tempo que o tempo do vento, do sol, da lua, do mar eram abençoados pelo tempo da natureza;
Saudade do tempo de ter tempo de não olhar o relógio que regula meu tempo diário.
Saudade do tempo que tinha tempo de ser Eu, somar-dividir- multiplicar para o nós sem tempo de perder o espaço de diminuiçãão do Eu; 
Saudade do tempo de viver hoje sem medo de não ter tempo de ver o amanhã.
Saudade do tempo que sem perder tempo,  mergulhava em viagens  reais- literarias para descobrir o que era a saudade da saudade do tempo de ter saudade do tempo que se perde no tempo.
Saudade do tempo que não tinha tempo de viver a saudade.
Enfim, Saudade do tempo de viver o tempo.
Irane Castro
(27.10.12)

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley