terça-feira, 23 de outubro de 2012

{...} um toque diferente...especial! O toque do PERDÃO!

Pretiando assim:
O texto abaixo encontrei no face pós- final dos dramas fictícios da novela global, hoje conseguir postar, diz o seguinte:
Hoje, o Brasil parou. Parou para assistir ao final de mais uma obra da teledramaturgia brasileira, que comoveu e arrastou milhares de pessoas, que durante sete meses, todo santo dia, as 21:00hs, se colocavam a frente da TV e sintonizavam mais que o canal da rede globo, sintonizavam sentimentos, emoções, sorriam, choravam e criavam expectativas em torno da vida daqueles personagens tão bem representados pelos atores que ali se encontram.
 São pessoas, como nós, que possuem o dom de transmitir tudo àquilo que o autor queria, através da arte de atuar. Eles atuavam e nós vivíamos na pele os sentimentos dos personagens.
Porém, como todo final de novela, este não poderia ser diferente: todos nós que acompanhamos a trama, ficamos ansiosos e aflitos com o fim que o autor iria dar aquela historia da qual, de certo modo, passamos a fazer parte.
 E o final realmente nos surpreendeu!
 Resolveu o autor, dar um toque diferente...especial! O toque do PERDÃO!
 Muito diferente das outras obras, nas quais o autor resolvia “punir” seus vilões, tirando-lhes a liberdade, com a prisão ou tirando-lhes a vida, com a morte, atendendo muitas das vezes clamor da multidão, em Avenida Brasil foi diferente... Assistimos todos juntos, o perdão triunfar.
 E neste meio tempo, já ouvimos muitos comentários de amigos insatisfeitos, querendo um destino diferente a Carminha, interpretada de uma forma descomunal pela Adriana Esteves. Todos clamando “justiça”.
Porém, olhamos com olhos diferentes este final. Olhamos com olhos de esperança.
 Esperança de que, em muito breve, todos nós, clamemos pelo perdão! Pela misericórdia, pela brandura e pela benevolência de que todos somos possuidores, porém que na maioria das vezes deixamos que o ódio e a vingança sejam os protagonistas no palco das nossas vidas!
 E esquecemos que o maior sacrifício para nós, seria aprendermos a amar aqueles que nos ultrajaram e nos perseguiram, e como mencionou a personagem Carminha, esse ato já torna a pessoa que sabe perdoar, superior a eles.
 Sabemos que não é fácil a atitude de perdoar, muito menos amar um inimigo, porém quando dizemos “amar os inimigos” não quer dizer ter para com eles uma afeição que não está na Natureza, porque o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira bem diferente do de um amigo; é não ter contra eles nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança, é perdoa-lhes sem segundas intenções e incondicionalmente o mal que nos fazem, é não opor nenhum obstáculo à reconciliação, é desejar-lhes o bem, em lugar do mal, é estender-lhes a mão segura em caso de necessidade e foi essa a maneira, que autor, com certeza inspirado pela Divindade, encontrou para nos lembrar a mensagem da paz, a mensagem do bem, a mensagem do amor! Ele veio nos lembrar, com essa cena de perdão entre as duas rivais, o que o Mestre da Galileia, o peregrino do amor nos disse há mais de dois mil anos: “Reconcilia-vos o mais depressa com o vosso adversário, enquanto estais com ele no caminho...”
 Então meus amigos, João Emanuel Carneiro foi muito feliz em nos passar um final, que nos faz relembrar a mensagem do “Autor da Vida”, e nos dizer que muitas vezes, apesar das nuvens escuras que pairam em cima de nós, e das diversas situações que passamos na vida, sorrindo ou chorando, sempre existe um sol triunfante, brilhando acima de nós todos, nos relembrando o quanto a vida é bela, o quanto vale a pena ser bom e o quanto vale a pena perdoar, afinal, perdoar é divino... ; )
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Em algumas cenas percebi uma realidade  com exageros  maquiados, cenas de verdades reais, vivenciadas  nas novelas cotidianas, rotineiras,   presentes e constante nas janelas humanas. Expectativas que  João Emanuel Carneiro  deu um desfeixo inesperado para um público que torcia pela propagação de castigos, para as punições escrachadas em todo o folhetim. Também, não pensei no PERDÃO, na construção de um novo prédio no terreno volvido de sujeiras  humana, de como faz  falta  a pratica desta simples  palavra , do som emitido que oferece alternativas de redenção para que o DIVINO  seja  o espaço de todos. Valeu a pausa direcionada para a refelexão de que perdoar, começar, amar  vale a pena.
Irane Castro

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley