quinta-feira, 11 de outubro de 2012

"... construir os caminhos em hoje's!"

Pretiando assim:
Pensei e repensei se valia  a pena acrescentar um voto e não fui. Passei a ser mais um número na estáticas dos que nem se deram  ao trabalho de justificar. Os janeiros que carrego, comprovam os anos vividos e os que FUI sem querer praticar a cidadania, não vi resultados positivos e engrandece o questionar onde fica a democracia, quando se é obrigado a fazer algo que não se concorda.
Enquanto isso,  caro Gonçalves Dias tens realmente razão a dizer  que "Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. {..}. Notadamente comparável com o  número de palmeiras ao quantitativo de abstenção da eleição  ocorrida no domingo  (08.10.12) em que  o sabiá, as aves e cidadão que não concordam com a música  entoada de obedienciária em terras maranhense, negou-se a comparecer às urnas e propagar   a política  da mesmice por aqui.Ter atitude, não ir, assumir o que vier. Pois, ato sem dúvida e comprovadamente de REBELDIA, espelha meu estado de harmonia com minha consciência em saber que não contribuir com o alardeamento da politicagem (interesse individual) em detrimento do estado de governancia ou a prática do bem da cidade, pólis (público), sentidos de uma palavra esquecida na prática a zilhões de anos e por aqui a perguntar se algum dia souberam da sua real significância.
 Além de  saber cantar - desafiar ao dizer que "minha terra tem belezas que em versos não sei dizer. Mesmo porque não tem graça, só se vendo pode crer {...}" propagada na voz da sambista Alcione, infelizmente moeda de promoção das enganações  politicas-faraônicas que perpetuam a não valorização  na pratica pelos governantes da terrinha..
Ai vou cantarolar "{...} se te dou esse conselho.  É pra tu sair dessa asneira. Se tu não quer. {...} O amor é muito bonito. E ele não tem pasmaceira. Se tu não quer {...} uma poesia versada nas palavras do  Mestre Antonio Vieira  que  poetiza a vontade de buscar novos amores, lutas, caminhos a serem valorizados pelos ludovicenses..
Enquanto isso, não acontece resta-me continuar a cantar meu amor por ti minha terrinha com os versos " a voz do povo" de João do Vale que recita musicadamente que "{...} eu sou a flor que o vento jogou no chão.  Mas ficou um galho.  Pra outra flor brotar.  A minha flor o vento pode levar.  Mas, o meu perfume fica boiando no ar" {....}.
Meu poeta que personifica o homem da gente, de raça, de luta e de brio recita as dores do nosso povo sofrido, desprotegido, que não tem vez e nem procura ter, pois lhes falta conhecimentos para discutir, uns por falta, outros por não querer oportunidade e muitos simplesmente por optarem em não fazer uso dos seus direitos reivindicatórios e deixar as coisas a cargo dos que vão se dar bem.
As palavras citadas acima parecem que estão a contradizer-me.Não é isso. Tomei a decisão de ver para crer, fazer meu ato de protesto que não vai modificar em nada a situação. No entanto, a convicção é individual, fortalece as opiniões mantidas,  deixando espaço para que possa acredetar que as permanências sejam tranformadas em mudanças visiveis na terrinha.
Considero-me cidadã. Continuarei  a reinventar a vida, (des)construir os caminhos históricos com os olhos para o mundo - meu, nosso, todos.
Irane Castro
(11.10.12)
Uma tomada

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley