Pretiando assim:
Pensei e repensei se valia a pena acrescentar um voto e não fui. Passei a ser mais um número na estáticas dos que nem se deram ao trabalho de justificar. Os janeiros que carrego, comprovam os anos vividos e os que FUI sem querer praticar a cidadania, não vi resultados positivos e engrandece o questionar onde fica a democracia, quando se é obrigado a fazer algo que não se concorda.
Enquanto isso, caro Gonçalves Dias tens realmente razão a dizer que "Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. {..}. Notadamente comparável com o número de palmeiras ao quantitativo de abstenção da eleição ocorrida no domingo (08.10.12) em que o sabiá, as aves e cidadão que não concordam com a música entoada de obedienciária em terras maranhense, negou-se a comparecer às urnas e propagar a política da mesmice por aqui.Ter atitude, não ir, assumir o que vier. Pois, ato sem dúvida e comprovadamente de REBELDIA, espelha meu estado de harmonia com minha consciência em saber que não contribuir com o alardeamento da politicagem (interesse individual) em detrimento do estado de governancia ou a prática do bem da cidade, pólis (público), sentidos de uma palavra esquecida na prática a zilhões de anos e por aqui a perguntar se algum dia souberam da sua real significância.
Além de saber cantar - desafiar ao dizer que "minha terra tem belezas que em versos não sei dizer. Mesmo porque não tem graça, só se vendo pode crer {...}" propagada na voz da sambista Alcione, infelizmente moeda de promoção das enganações politicas-faraônicas que perpetuam a não valorização na pratica pelos governantes da terrinha..
Enquanto isso, caro Gonçalves Dias tens realmente razão a dizer que "Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. {..}. Notadamente comparável com o número de palmeiras ao quantitativo de abstenção da eleição ocorrida no domingo (08.10.12) em que o sabiá, as aves e cidadão que não concordam com a música entoada de obedienciária em terras maranhense, negou-se a comparecer às urnas e propagar a política da mesmice por aqui.Ter atitude, não ir, assumir o que vier. Pois, ato sem dúvida e comprovadamente de REBELDIA, espelha meu estado de harmonia com minha consciência em saber que não contribuir com o alardeamento da politicagem (interesse individual) em detrimento do estado de governancia ou a prática do bem da cidade, pólis (público), sentidos de uma palavra esquecida na prática a zilhões de anos e por aqui a perguntar se algum dia souberam da sua real significância.
Além de saber cantar - desafiar ao dizer que "minha terra tem belezas que em versos não sei dizer. Mesmo porque não tem graça, só se vendo pode crer {...}" propagada na voz da sambista Alcione, infelizmente moeda de promoção das enganações politicas-faraônicas que perpetuam a não valorização na pratica pelos governantes da terrinha..
Ai vou cantarolar "{...} se te dou esse conselho. É pra tu sair dessa asneira. Se tu não quer. {...} O amor é muito bonito. E ele não tem pasmaceira. Se tu não quer {...} uma poesia versada nas palavras do Mestre Antonio Vieira que poetiza a vontade de buscar novos amores, lutas, caminhos a serem valorizados pelos ludovicenses..
Enquanto isso, não acontece resta-me continuar a cantar meu amor por ti minha terrinha com os versos " a voz do povo" de João do Vale que recita musicadamente que "{...} eu sou a flor que o vento jogou no chão. Mas ficou um galho. Pra outra flor brotar. A minha flor o vento pode levar. Mas, o meu perfume fica boiando no ar" {....}.
Meu poeta que personifica o homem da gente, de raça, de luta e de brio recita as dores do nosso povo sofrido, desprotegido, que não tem vez e nem procura ter, pois lhes falta conhecimentos para discutir, uns por falta, outros por não querer oportunidade e muitos simplesmente por optarem em não fazer uso dos seus direitos reivindicatórios e deixar as coisas a cargo dos que vão se dar bem.
As palavras citadas acima parecem que estão a contradizer-me.Não é isso. Tomei a decisão de ver para crer, fazer meu ato de protesto que não vai modificar em nada a situação. No entanto, a convicção é individual, fortalece as opiniões mantidas, deixando espaço para que possa acredetar que as permanências sejam tranformadas em mudanças visiveis na terrinha.
Considero-me cidadã. Continuarei a reinventar a vida, (des)construir os caminhos históricos com os olhos para o mundo - meu, nosso, todos.
Irane Castro
(11.10.12)
Uma tomada
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Pretiando por ai...