quarta-feira, 31 de outubro de 2012

{..} desinterando os rasgões socias brasilieros com "o mulato de Aluísio de Azevedo

Pretiando assim:
 KARACAS quase fui parar na  casa do ralho com a bomba que ajudei a fomentar com idéias mirabolantes que surge do nada, do tudo, do logo e pra ontem. Pra falar a verdade, bem que estava com saudade dessas invenções. Pois, desde que minha filhona-companheira  Alice- Nique partiu que as viagens históricas-litrárias tinham ficado sem graça .
Agora ganhei mais uma filha que já é irmã-amiga da primeira e historicamente-litraliamente conseguimos gestar e parir uma coisita do tipo uma aula "mesa-redonda" que buscou-se o olhar histórico e literário das obras requeridas para o terceirão 2012 que irão prestar vestibular em determinada universidade daqui.
Loucura das loucuras loucas com tantas  cadernetas-notas pedindo atenção urgente pela coordenação, preparar e estudar o conteúdo para as aulas das demais séries, tentar encontrar tempo de fazer uma leitura básica a partir da versão lterária correlacinando com os fatos históricos, montar slides, procurar-ler-analisar artigos para formar um roteiro de trabalho.
Na pratica foi uma experiência engrandecedora, acordou meu lado pesquisadora, leitora, emergente para apagar o fogo do incêndio de ser marratonista em tempo real, varar noite se preparando para enfrentar pares de olhos e ouvidos atentos e outros ENEM ai para o que ta acontecendo.
No entanto, entrei num tempo de viagens literárias "a busca do sentido histórico através das transformações ocorridas na sociedade brasileira em romances consagrados de nossa literatura" relembrei fatos históricos adormecidos, formei um cenário entre o ontem e o hoje com situações rais  presentes na janela do tempo do alunado com a temática "a construção do meu olhar sobre o caminho das permanências e mudanças dos rasgões de diferença entre "cidade rica" e "cidade pobre" no Brasil".
Dessa forma,  marcou-se o  atual crescimento econômico também é retrato do alargamento de riquezas versus miséria humana holofoteadas em proporções quantitativas pelo território brasiliero  Igualmente, o reflexo  da politicagem reinante versadas  em tempos memóraveis e tão presentes no meu cotidiano a partir da contribuição das obras como "o mulato" de Aluísio  Azevedo, "a capital federal" de Arthur Azevedo, "poema sujo" de Ferreira Gullar levou-os a mirar, em suas interpretações, os significados mais profundos ou estruturais, dificilmente captáveis na observação da superfície dos acontecimentos da trama  que discernem a cidade-problema-mundo de cada um,  circundada por  vertentes que transformam  o eu em nós  através de  conjunto de percepção de passado e presente, que pouco ou quase nada mudou dependendo do que quer ouvir meu interlocutor do momento.
Hoje, alguns alunos vieram parabenizar pela atividade, agradecer, pedir bis, firmar compromisso para nova empreitada a partir da  segunda -feira, pois irão enfrentar outros vestibulares.
Foi sucesso, valeu a pena. 
Mas, se eles  pudessem ver minhas pernas tremendo; meus pés  querendo correr para bem longe; minha boca seca; o estomago torcendo de nervossismo; e  meu cérebro afirmando és maluca mesmo. O que teria sido essa revolução do meu corpo ? Apenas um medo enorme de não conseguir pronunciar-me  e ter que apelar para a única piada sem graça que sei contar "sou uma piada". ....
Irane Castro

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley