"Sinto que o eu de mim, caminha o caminho de caminhante do caminho caminhado com um medo assombrante estraçalhando o corpo, pois:
_ Meus ouvidos são feridos pelos brados de socorro de um povo desrespeitado, a cada dia;
_ Meus olhos doem em lágrimas de ver tanta violência por estado vil, a cada dia;
_ Minha boca murcha os sorrisos em caretas pelas dores alheias somatizadas as minhas, a cada dia;
_ Meu nariz sofre com o odor pueril, pela politica da roubalheira oficial, a cada dia;
_ Meu paladar amarga numa indigestão das injustiças da justiça, a cada dia.
Dia-a-dia meus pés marcham ainda em pelejas de acréscimo contra os decréscimos corruptíveis que embargam as ideias e ideais de ser gente consciente, a cada dia.
Saio aqui e acolá armada com o jeitinho Irane de ser -maluquete e irreverente reescrevendo outras historíolas e escrevinhando silêncios soprados em palavras reivindicatórias pela injustiças escutadas em sentenças de decadência cidadânica reverenciadas por ontens de ausências de politicas públicas eficazes em hoje's de exorbitância da lama que envolve a governança em terra brasilis, agora."
Irane Castro
Quinta-feira, 26-09-2013
São Luís- Maranhão.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pretiando por ai...