"Agora o eu de mim, equilibrando tantos eu's em pelejas:
_ de portas fechadas em medos;
_ de mundos em rotineira violência,;
_ de gente's em desamor irreconhecível;
_ de solidão compartilhada em coletivo;
_ de tristeza praguejando o individual;
_ de vergonha do apodrecimento nacional;
_ de pavor de quem anda ao meu lado;
_ de excesso da morte por estado vil;
_ de horror pelas irresponsabilidades públicas;
_ de nojo pelas injustiças da justiça;
_ de calamidade real do ser humano;
_ de vômito pela ingestão da constante politicagem;
_ de desmascaramento de mascarados do poder;
_ de desacreditar no pisar para subidas repentinas;
_ de ideologizar prolongadas permanências em mudanças;
_ de subtrair honestidades cotidianas;
_ de multiplicar o déficit cidadanico;
_ de ausência do respeito pelo outro;
_ de descolorir as angustias diárias;
_ de desenroscar o ódio do coração;
_ de encontrar outras facetas de vida;
_ de chorar a dor minha alheia;
_ de combater as amarras para ser eu mesma.
Outrossim, batalhas para florejar pelos caminhos de caminhantes do caminho caminhado numa sobrevivência diante das dores dos ontens em hoje's de alegrias para fazer acontecer vivências do tudo e do nada com manhas e manhãs em outros amanhãs, imediatamente."
Irane Castro
Segunda-feira, 09-09-2013
São Luís-Maranhão.
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