“... do era uma vez.
Conto que foi
1,2 tantas vezes sentada no auditório. Cansada fisicamente, mentalmente e
chegando às raias do absurdo até o moralmente. Vergonha da
constante da violência, palavras e gestos. Da falta de compreensão de pessoas
que parece lá do ontem, a era selvagem. Cada vez mais, perguntava como, porque
e para que a Princesa Isabel não apenas deu continuidade da
escravidão do capitalismo. Mesmo sendo República, Democracia o vire e mexe:
_ É ausência de
cidadania.
_ É falta de respeito,
solidariedade e outros detalhes.
_ É cotidiano de um
(a) trabalhador (a)
- É Horário, ponto e
regras.
_É imposto de
tudo;
_ É salário
mínimo do mínimo para esticar
_ É surra de
desemprego
_ É nada de mudanças
do governo nem do espaço.
A cabeça retorna para
o aqui.
Um sol belíssimo lá
fora.
E a espera da
palestra chata de tema já repetido. Os colegas ostentação e pose de
roupas, moda, carros, viagens, etc. Já tenho problemas em não
intimidades, não mereço esse teatro das trevas desnecessárias - me
adoece esse povo alienado que diz que tem excelente condição
profissional, pessoal e coletiva. Que baita mentira dos fundidos
pelo faz de conta de Alice’s no país das maravilhas. Como calada
sou pior que falando esqueci essa desgrenha, atraso, chatice e ainda nutri
a paciência com refúgio do submundo palavras. E
poemANDO o desejo escondido não sabe onde, com a singela frase ‘vá tomar
no C´, o gritei em versos, o que não quero morada na cabeça
maluquete:r longos anos chorava com sorriso, abaixava os olhos tristes,
escondia as mão trêmulas, soprava a angústia eenfeitava a gordices
(sobrepeso), a rainha n’outros capítulos da história.
Até que encourei
a expulsão, desligamento, desvalorização por não deixar de ser o que é e
ganhar não carta de missão e sim de alforria.
No início magoou
muito. No entanto, aos poucos resPIRADA de grata leveza, livre e linda por
eliminar literalmente peso.
Ta quase amanhecendo.
Mas, tô tempo sem pressa, fora da era de pressão. Inda inverso, diverso
e converso no porta retrato tão natural po_EU_sia
exposição tal gente de boa. Além disso, quem me jogou pedra, findei como
material que reconstruí o Beco da Preta a essência do meu
querer que uso cores que me convêm e expresso isso ou aquilo
de estar o nunca desiste. São caminhares na ousadia o tô nem aí e o
tanto faz no estilo bem irreverente que narro o recado ‘vá se
lascar’ para quem não sabe pra que existe. Dentro avivo o que
acredito, fora olho em frente e sigo cotidiano agora’s
melhor. Ou livro dia por vez, escrevinho-me passarinha num infindo uniVERSO de mais vida, pela vida e com vida
_Imediatamente em hoje’s!”
Irane Castro
Beco da Preta
São Luís _ Maranhão
Desafio: 21.8.17
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Pretiando por ai...