terça-feira, 22 de agosto de 2017

"...tô livro dia em hoje's!"

Pretiando assim:
“... do era uma vez.
Conto que foi  1,2 tantas vezes  sentada no auditório. Cansada fisicamente, mentalmente e chegando às raias do absurdo até o  moralmente. Vergonha da  constante da violência, palavras e gestos. Da falta de compreensão de pessoas que parece lá do ontem, a era selvagem. Cada vez mais, perguntava como, porque e  para que  a Princesa Isabel não apenas deu  continuidade da escravidão do capitalismo. Mesmo sendo República, Democracia o vire e mexe:
_ É  ausência de cidadania.
_ É falta de respeito, solidariedade e outros detalhes.
_ É cotidiano de um (a) trabalhador (a)
- É Horário, ponto e  regras.
 _É imposto de tudo;
 _ É salário mínimo do mínimo  para esticar
_ É surra de desemprego
_ É nada de mudanças do governo nem do espaço.
A cabeça retorna para o aqui.
Um sol belíssimo lá fora.
E a espera da  palestra chata de  tema já repetido. Os colegas ostentação e pose de roupas, moda,  carros, viagens, etc. Já tenho problemas em não intimidades, não mereço esse teatro das trevas  desnecessárias -  me adoece esse povo alienado que diz que tem excelente  condição profissional, pessoal e coletiva.  Que baita mentira dos fundidos  pelo  faz de conta de  Alice’s no país das maravilhas. Como calada sou pior que falando esqueci essa desgrenha, atraso, chatice e ainda nutri a  paciência com  refúgio  do submundo  palavras. E poemANDO o desejo escondido não sabe onde, com a singela frase ‘vá tomar  no C´, o gritei  em versos, o que  não quero morada na cabeça maluquete:r  longos anos  chorava com sorriso, abaixava os olhos tristes, escondia as mão trêmulas, soprava a angústia  eenfeitava a gordices (sobrepeso), a rainha n’outros capítulos da história.
Até que  encourei  a expulsão, desligamento, desvalorização por não deixar de ser o que é e ganhar não  carta de missão e sim de alforria.
No início  magoou muito. No entanto, aos poucos resPIRADA de grata leveza, livre e linda por eliminar literalmente peso.  
Ta quase amanhecendo. Mas, tô tempo sem pressa,  fora da era de pressão. Inda inverso, diverso  e converso no porta retrato  tão  natural po_EU_sia exposição tal gente de boa. Além disso, quem me jogou pedra, findei como material que  reconstruí o  Beco da Preta a essência do meu  querer que   uso cores que me convêm e expresso isso ou aquilo  de estar o nunca desiste. São  caminhares na ousadia o tô nem aí e o tanto faz no estilo bem irreverente que narro  o recado ‘vá se lascar’ para quem não sabe pra que existe.  Dentro  avivo o que acredito, fora  olho em frente  e  sigo cotidiano agora’s  melhor. Ou  livro dia por vez,  escrevinho-me passarinha num infindo uniVERSO de mais vida, pela vida e com vida _Imediatamente em hoje’s!”
Irane Castro
Beco da Preta
São Luís _ Maranhão
Desafio: 21.8.17

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley