Quem me entenderia ’se’…
Pudesse entrar em minha cabeça…
Quem afinal me descobre,
Quando me cubro de espanto?
Quem me conhece tanto e a ponto
De reconhecer o pranto,
De reconhecer o pranto,
Quando sutil deixo escapar.
A lágrima que teimo em guardar?
O meu sorriso tão rosa,
Quem o fará desbotar?
A quem confio o encanto,
A quem confio o encanto,
Da minha vida revelar?
Sem engolir uma vírgula,
Nem um ponto?
Desta história que estremece
Feito gelatina da cor do juá
Feito gelatina da cor do juá
Ainda pergunto sem crer.
Na resposta de muita gente:
Quem sou? alguém sabe, gente?
Se existir na boca de alguém
A reticência…
A reticência…
Eu me conheço Bem mais que muita gente…
Sem me enganar, nem perder Ponto, vírgula ou parênteses…
Quem me conhecerá?
(Ednar Andrade)
Achado não é roubado, pedir emprestado por tempo indeterminado!!
Na verdade a simplicidade dessas palavras revelam meu íntimo, minhas dúvidas, minhas indagações diárias e constantes.
Palavras que retratam, demonstram, apontam traços de minha pernolidade , de meus pensamentos secretos, investigativos e de constante ebulição.
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