"...aí, ando des-ligada, hoje!"

Pretiando assim:

“... do Beco da Preta, os  jeitinhos tão maluquete, tão irreverente, tão estranha, tão dessemelhante agradeço os nada’s e  amar-gura chegadas, expulsas e remanejada para sempre.

 Ando  des-ligada,  nem sinto os pés  no chão. 

Apenas, voada re-colho o gosto do dia  último primeiro.

 Aí de re-beldia visto o nunca me desanimo, orno-me palavrações,   alinho grito-silêncio para o lá ao longe - perto  que eu’s_Irane TÔ teimosa_mente  sem pressa de  nada’s, sem horários nenhum e sem limites qualquer. Simplesmente, re-começo tudo  de ser/estar:

_re-feita choramingados

 _ conta-minada preguicite aguda;

_ aproveitada tranqüilidade;

_re-pensada viageira fé;

_re-organizada viagem amor;

_ re-desenhada  permanências dores;

_conse-guida mudanças agora’s .

Intensa-mente meu mundinho infinita-mente particular é  espaço exclusivo das loucuras-loucas que devagar-devagarzinho margeia, convém  o que me re-composto e me  re-escrevinho em pequena-grandes besteiras-bestas de individua bem-aventurada.

OU, sobre-ponho   história da minha história escandalosa-mente em estado feliz, espontanea-mente tranqüila,  espelhada fé, infectada preguicite, alastrada amor e sorri-da vida, com vida e pela vida– imediatamente, pra já, logo- em  meu hoje!”

Irane Castro.

Beco da Preta.

São Luís-Maranhão