sábado, 2 de novembro de 2013

" ....trafegando saudade por aqui!"

“.... experimento lágrimas  do saudosismo infantil  pelo receio da morte, pintura da  saudade, partida de  finados, marcas de um   enigma nunca  decifrado.   Assertivas  de  certeza  sobre um caminho sem volta, desfecho  de cada um e  algo  que  quebrantava minha imaginação de menina perguntadora  e viajante.
 O  ponderar dessas indagações   desprende o excesso e  a audácia de mortandade da ética-educação- saúde-segurança- justiça  entre tantas premências  incutidas em mudanças negativas,  ventanias de maldades,  o atolamento de atos violentos e o rasgamento da cidadania  pelos quatro cantos. Inda, as bestialidades  acrescidas da valorização do extermínio, numa ânsia dominadora de espaço e em  fatalidades tarimbadas de fatos  corriqueiros. 
Condicionante que nos meus outrora  registrava os  bangue-bangue das cenas  hollyudianas,  encetadas de enfrentamentos  pela terra, espaço- poder, rivalidades de mocinhos-bandidos, duelo vida/morte,  sublevação  dos complementares   de confrarias heróis e/ou  bandidos e a invencibilidade da justiça  entre tantas características de um faroeste simbólico  aprazidos em entretenimento, exultação e deleitamento   nos meus ontens  juvenis. 
Os anos prosseguiram alimentando  o historiar  de reinvenções do ver/estar dentre contenções de materializações humanas, mesmo que inventadas com o jeitinho Irane de ser – maluquete e irreverente  de caminhar o caminho de caminhante do caminho caminhado de querer ser feliz em vida, com vida e pela vida.
No  instante do meu ser gente  o clareamento perceptível de  que  a arte atravessou   as telas para uma fato habitualmente  entravado  pela amplitude de uma fronteira  marginável, proporcionando uma  consternação palpável, escabrosa   e alarmosa ante   a concentre  bestialidade- barbaridades  enlevada   em atos vil,  minando a carência de bem-estar em minha terra brasilis, a olho nu.
A veemência de  hoje’s   amedrontados, sem réplicas, com eventuais indiques da achegada vitima   que  perece  sem saber porque,   acomodando  enterramento a familiares vivos pela gama de ausência de politicas públicas eficazes, ágeis e respondente à  questionamentos   para a abrangida perda humana, ocasionando uma devassidão generalizada, contagiosa, massacrante  em diversos lugares, tempo, motivos  para  deteriorar  o tudo e nada da  pacificação populacional.
Hoje, o   eu de mim, inda mantêm as divagações mentais, retornos  justificáveis para as  choradeiras  de asco,   calhadas pelos monstros-vivos grassados  na terra sem lei.  Ah,  choro por mim, pelos outros, pelo mundo perante os absurdos que abrolham perante os meus olhos lacrimejados de  desgostos estranhos, alongados, pertencentes outrem adicionando   as  minhas que enxertam  os cunhos as problemáticas  os   enigmas da infelicidade imediata.
Irane Castro
Sábado, 02-11-2013
São Luís- Maranhão
 

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley