segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Pretiando assim:
O Rei da Asa Branca

Aquele que fez da sexta-feira 13.
De  azar em Vira e Mexe.
Que  cedo aprendeu com Januário.
O forró pra alegrar dores do sertão.

Teve amor, conflitos e revolta.
Resolveu deixar tudo pra trás.
Sem notícias para parentes.
Nove anos do Exército de Crato.

Até abraçar o Rio de Janeiro.
Improvisa ritmo de sobrevivência.
Melodia altos e baixos.
De novo choro em risos.

Em dedicação a Dança Mariquinha.
Compasso do canto sem protesto.
Falando a situação do nordeste.
Bamboleia a música popular.

De sabiá voou o pessoal.
Guerra e abaio apaixonado.
Se fez acácia amarela.
Casa de pai pra filho.

Arquiteto de letras e sanfona.
Constrói  universo do baião.
Perambulou véio de paz
A vida de viajante.

Do grande Rei da Asa Branca. 
A coroação de Luiz Gonzaga.
O primeiro e único jargão.
Pelas festanças juninas.

Do  Brasil e mundo.
É dança do tempo.
Pra todo que relampeia
Pra sempre e sempre.

Autora: Beco da Preta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley