Pretiando assim:
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Palavra do dia: Exéquias
Morador da zona rural.
Tão querido pela comunidade. O preferido da parentada. Do carinho, atenção e respeito.
Ensinava uso de alegria.
E a gratidão e fé.
Principalmente ao São Chico. Seu Santo de devoção.
Como sempre nos dizia.
Dentre brincadeiras e risos. O dia da sua partida. Não momento de tristeza. SolrIDO lá pra longe.
Sem passaporte e bagagem.
Próximo à hora do
enterro.
As tantas honras religiosas.
Homenagem ao tio avô.
Na última prática de exéquias.
De repente parou tudo.
Pelos gritos de desespero.
De uma mulher esquisita.
Que abraçava o caixão.
Ninguém sabe nem viu.
Quem era a tal.
Numa lamúria e aflição.
Vez chamando a atenção.
Do nada levantou a
cabeça.
Olhou para os lados.
Qual o nome dele?
Respondido pelo coral
família.
Ela limpa o rosto.
Pediu mil e uma desculpas.
Coincidência que no
bairro.
Dois idosos quase vizinhos.
Foram na mesma noite.
Viajar para o além.
A danada errou a velório.
Correu, caiu, chorou e
sumiu
Viravolta dos
companheiros.
Em solenidade a ambos.
Aí penado de tal piada.
Bem real e marcante.
Contada, aplaudido pelo
caminho.
Gole da cachaça e limão.
Ora pra terra e o irmão.
Orações, agradecimentos e
sabor.
Vários no transporta do
caixão.
Desfile, flores, chuva e historinhas.
A banda agitando a folguedo.
Pelo Povoado do Coqueiro.
A entrega do viandante.
Para a nova morada.
Irane Castro
Beco da Preta
São Luís-Maranhão
Escrever Sem + Nem _.
Desafio: 08.07.17
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