"...versei-me até dos nada's - hoje!"

"... entoquei eu’s, onde choraminguei, padeci e entristeci pelas dores chegadas.

Oh, melindrada situação que me feriu por demais,  devido as justificativas injustificáveis.

Recebi a estourada bomba-relógio. Em tamanho estouro, eu’s silenciada, contemplativa e catando   respostas para os  mascarados elogios.

Meramente, incluí  por cá,  o encerramento de algo  que já deveria ter  incidindo-me   antes..

Pá. Pú .

Tão-só, uma queda  que na correria não me liguei nos  não-avisos. Significou-me instantes sem  chão, sem abrigo e sem saída.

 Tombei, desmoronei, desabei e caí em tantas mesmas, significâncias e que com intensidade  me machucou.

Lá do fundo do poço orei em agradecimentos pelo muito que me ajudou  e,  ao mesmo tempo me chorou. 

 Encurralada em meu universo infinitamente particular permiti pequena abertura que me enflorou  pequena-grande rosa para outros  alentos e,  de lá versei-me as dores em contentamentos de arrestar-me  LIBERDADE, cantos de livre estou mais  vontades de  caminhares outros rumos com o mesmo jeitinhos Irane de ser - maluquete, misteriosa,  malvada  e irreverente  de reinventar-me do nada, rehistoriar-me em TUDO e reescrevinhar-me sorrisos de mais vida, em vida e com vida – a cada hoje!”

Irane Castro

Beco da Preta

Quarta-feira, 10.02.16

São Luís- Maranhão