terça-feira, 30 de junho de 2015

"....és mais leve vida, no meu hoje!!!"

Pretiando assim:
“....em falação  comigo’s recordando  o quão  saio embrulhando  lágrimas em amplos  sorrisos. Façanha para a não transparência dos emperramentos, esboçados pelo destino que por distintas vezes, aventurou  impelir-me para o poço da desesperança.
Em tão alto grau de sobe/desce, cai/levanta  em meio a   pequenos-grandes problemas sem aparente solução, sem chão, sem teto, sem perspectiva  e numa visão de  sem amanhã.
Não nomeei esses achaques. Apenas, clemência pela cincada que assumi, paguei caríssimo, padeci horrores, estreitei aversões e dilatei pânicos:
- Acalentando machucados;
_ Amaciando dores;
- apavorando por nada;
_ Angustiando tudo;
_ Excesso de afastamentos;
_ Exagero de rejeição;
_ Acumulamento de medos;
_ Ridicularizada por muitos
_ Eliminação do convívio;
_ Enxotada do meio;
_ Ausência de acostumamentos.
Afinal,  muita sofrência.
Apesar dos pesares, o que não me possibilitou o fundo do poço foram  a magia das leituras, apossamento de palavras, rabisco de um mundinho infinitamente particular de esperançar existência. 
Com tanta frequência que  estava lendo um livro em determinado local, ALGUÉM se aproxima, diz em tom harmonioso (a), sincero (a) e incentivador (a) a seguinte prelação  ‘recrie motivos de vida, dentro de ti’  para superação do amedrontamento  do mundo.
Refleti que esse abençoado  palavreamento puxaria o ensurdecimento da ladainha de ‘DOIDA’, ‘PODI’, ‘se afaste daqui’, repugnância, muitos NÃO, deboches  e  negatividade dentre tantas maledicências, que propunha um desmoronamento de  morta TOTAL.
Chorei, pelo enterramento daquela múmia que era.
Agradeci, a penúria vivente.
Tão-só usei, abusei e reescrevinhei esse auxílio divino, para o ‘recrio mais um hoje’s, em mim!’ para o sempre desprender-me dessas nebulosas circunstâncias, quando só:
_ Bebi ânimo.
_ Embriaguei-me de vontades.
_ Maluquei-me de  coragem.
_ Loucurei-me de audácia;
_ Mirabolei-me de atrevimento
_ Regrei aspirações;
_ Optei  recomeços;
_ Nomeei contentamentos;
­_ Alcunhei esperanças;
_ Habitei fé;
_ Plantei mutações;
_ Colhi devassidão;
_ Semeei desejos;
_ Aplaudi  vivência;
_ Aclamei um dia, de cada vez.
Tanto que, despertando do pesadelo, corri de sonhos para uma praticidade na medida entre a distância, o vagar dos  passos e o prosseguimento d’outros caminhares -  deixando  para trás, o que não acrescentava positividade. Exclusivamente, procriei o  reinventar-me em guerreira do instante, numa imperativa   alongação  das marchas para desmudança de permanências em transformações, no eu de mim.
Zilhões de  labuta.
Ah, quantas lapidações de detalhes reinfeitei para o  incremento acentuadas do ser/estar gente. Coisitas únicas que resgatei e, fiz renascimento  do meu jeitinho Irane de ser – maluquete. Agora,  vistorio como o PRECONCEITO desabilita em desigualdades e coo tal afronta deixou-me cicatrizes para o sempre. Mesmo assim, arrisco-me na extinção de  amargurada e negativa  faceta da dessemelhança, perante a unicidade do ser humano no planeta Terra.
Sei que apenas, dissemino  meu batalhante num autorretrato para que me veja  não somente fugida  das próprias inquietações, mas, ao mesmo, tempo em minha imutável expressão de calma e, distanciamento dos que os outros pensam  sobre  o que faço/digo/penso/ajo para embaçar as muitas (in) diferenças compassivas.
Afronto como prioritária  morada do RESPEITO dentro de mim para com o outro. Contudo, nesse prosseguimento esbanjo o TÃO EU, TÃO MALUCA  e TÃO INCONFUNDÍVEL, pois, escolhi meus caminhos em vida, com vida e pela vida no meu hoje _ imediatamente, pra já e logo!
Irane Castro
Beco da Preta
In: 29/06/2015
Sexta-feira, 30/06/15
São Luís_ Maranhão

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley