“....em falação comigo’s recordando o quão saio
embrulhando lágrimas em amplos sorrisos. Façanha para a não transparência
dos emperramentos, esboçados pelo destino que por distintas vezes,
aventurou impelir-me para o poço da desesperança.
Em tão alto grau de sobe/desce,
cai/levanta em meio a pequenos-grandes problemas sem aparente
solução, sem chão, sem teto, sem perspectiva
e numa visão de sem amanhã.
Não nomeei esses achaques. Apenas,
clemência pela cincada que assumi, paguei caríssimo, padeci horrores, estreitei
aversões e dilatei pânicos:
- Acalentando machucados;
_ Excesso de afastamentos;
_ Ridicularizada por muitos
_ Eliminação do convívio;
_ Ausência de acostumamentos.
Apesar dos pesares, o que não me possibilitou
o fundo do poço foram a magia das
leituras, apossamento de palavras, rabisco de um mundinho infinitamente particular
de esperançar existência.
Com tanta frequência que estava lendo um livro em determinado local, ALGUÉM se aproxima, diz em tom harmonioso
(a), sincero (a) e incentivador (a) a seguinte prelação ‘recrie
motivos de vida, dentro
de ti’ para superação do amedrontamento do mundo.
Refleti que esse abençoado palavreamento puxaria o ensurdecimento da
ladainha de ‘DOIDA’, ‘PODI’, ‘se afaste daqui’, repugnância,
muitos NÃO, deboches e
negatividade dentre tantas maledicências, que propunha um desmoronamento
de morta TOTAL.
Chorei, pelo enterramento daquela múmia
que era.
Agradeci, a penúria vivente.
Tão-só usei, abusei e reescrevinhei esse
auxílio divino, para o ‘recrio mais um
hoje’s, em mim!’ para o sempre desprender-me dessas nebulosas circunstâncias,
quando só:
_ Embriaguei-me de vontades.
_ Maluquei-me de coragem.
_ Loucurei-me de audácia;
_ Mirabolei-me de atrevimento
_ Aclamei um dia, de cada vez.
Tanto que, despertando do pesadelo, corri
de sonhos para uma praticidade na medida entre a distância, o vagar dos passos e o prosseguimento d’outros caminhares
- deixando para trás, o que não acrescentava
positividade. Exclusivamente, procriei o reinventar-me em guerreira do instante, numa imperativa
alongação das marchas para desmudança de permanências em
transformações, no eu de mim.
Ah, quantas lapidações de detalhes
reinfeitei para o incremento acentuadas
do ser/estar gente. Coisitas únicas que resgatei e, fiz renascimento do meu jeitinho Irane de ser – maluquete.
Agora, vistorio como o PRECONCEITO desabilita em desigualdades e coo tal afronta deixou-me cicatrizes para o sempre. Mesmo assim, arrisco-me na
extinção de amargurada e negativa faceta da dessemelhança, perante a unicidade
do ser humano no planeta Terra.
Sei que apenas, dissemino meu batalhante num autorretrato para que me
veja não somente fugida das próprias inquietações, mas, ao mesmo,
tempo em minha imutável expressão de calma e, distanciamento dos que os outros
pensam sobre o que faço/digo/penso/ajo para embaçar as muitas
(in) diferenças compassivas.
Afronto como prioritária morada do RESPEITO
dentro de mim para com o outro. Contudo, nesse prosseguimento esbanjo o TÃO EU, TÃO MALUCA e TÃO INCONFUNDÍVEL, pois, escolhi meus caminhos em vida, com vida e pela vida no
meu hoje _ imediatamente, pra já e logo!
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Pretiando por ai...