sexta-feira, 5 de junho de 2015

".. o medo de tudo em agora's!"

Pretiando assim:
"Em conversarias com meus botões o quão triste, apavorada e temerosa me encontro perante absurda violência, pelos quatros cantos da Ilha. Outro abusivo caso de assalto em ônibus coletivo (03.06 ás 19 horas) num desrespeito e irresponsabilidade  de alguém, que fez justiça injustiçada que vitimou  uma  estagiária de enfermagem. Infeliz caso, em que a jovem foi levada para a emergência do Hospital que tinha acabado de sair. Ainda, o garoto de menor que incrivelmente trocou a camisa da escola, pagou sua passagem com o cartão de estudante  e, utilizou uma faca guardada na mochila para assaltar o ônibus.
Mais um parti inesperado e, traumático para ambas as famílias.
Ninguém sabe, ninguém viu quem atirou.
Ficou um montão de indagações sem  justificativas. Vejo  as  contínuas ações em que: 
_ O  cidadão permanecerá a mercê da sorte ou destino.
_ Os órgãos públicos fazem o que mesmo.
_ Quando o NADA trocado por algo de proteção concreta.
_  Até onde   será  alargueado  meu medo de tudo.
_ Quem será a próxima vitima.
_ Onde o eu, tu, nós e todos são respeitados.
Por enquanto, sem resposta plausível.
Sei que tenho uma listinha de problemas de saúde e acrescentando o desenvolvimento da síndrome do pânico. Uma vez que, utilizo transporte coletivo e, vivencio  essa  quizila rotineiramente.
 Por quanto, fico temerosa nas ruas, de olhos arregalados de pavor em espera do coletivo. Quando consigo subir fico aparvalhada   e desconfiando de quem senta do meu lado. 
Pedindo aos céus que  não me deixe chorar e não dar  vazão ao  imaginário  caso presencie tal cena. Simplesmente, não posso correr, a perna deficiente não possibilita  rapidez e , apanharei por não ter dinheiro.Tão somente  chego em casa abalada, dores de cabeça,   pressão alta e as batidas do coração acelerado.
Venho agradecendo  por consegui abrir a porta da minha casa, sabendo que tô de  volta a  minha toca que  me entoco  por mais um agora com vida, pela vida e em vida!"
Irane Castro
Beco da Preta
In: 03-06-15
Sexta-feira, 05.06.2015
São Luís- Maranhão

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley