segunda-feira, 25 de maio de 2015

"..ora sentindo-me triste palhaça!"

Pretiando assim:
"A pobreza e a cor negra da minha pele nunca  foram empecilho na minha vida. Ao contrário,através das lições vividas, ensinamentos e  apoio da minha querida Vó  Joana, elaborei   estratégia de superação. Em tão alto grau, que travei comigo mesma:
_ árduas batalhas  na obtenção de saúde;
_ aprendendo o valor dos estudos;
_colorindo dores em sorrisos;
_enganando fome;
_ ajeitando a mesma roupa;
_ acumulando conhecimentos;
_ Sonhando e correndo contra o tempo para  a concretização d'outros   caminhares.
Transformei dificuldades e obstáculos em motivos de contínuos  chegadas. Tanto que, estudei, formei-me e construí meu mundinho infinitamente particular de rehistoriando, o agora. 
Ralei muito, melhor até hoje.
No instante, ora  sentindo-me triste palhaça,  perante essa novela (cômica, realista e triste) vivenciada e subdividida em zilhões de capítulo em terra brasilis,  dentre uns:
_ a ausência de segurança pública de norte a sul;
_ o desaparecimento da educação; 
_ o salário  do trabalhador ficou minúsculo;
_ A explosão exagerada  da inflação;
_ a saúde carecendo de saúde;
_ fraudes, corrupção em todos os setores.
Outrossim, me sinto  diariamente  numa gincana para esticar  a remuneração  em contas prioritárias (remédios caros, alimentação, transporte público, etc.) e sem possibilidade  de ganhar e nem ao  menos chegar na reta final dessa precária situação-problema. 
De tal maneira, sentindo-me refém da falta de tudo e, da resolução do nada nesse dramalhão. Apenas, observando o dinheiro meu, teu, nosso e de todos os   cidadãos brasileiros honestos e pagadores de impostos,  onde sustentamos  uma pequena-grande MÁFIA que impera e tão sabedores  da inexistência de  justiça aqui, ali e acolá. 
Infeliz fato, que concretiza sim, a punição é a minha (idosa, deficiente, assalariada,  suburbana, medrosa) careço mensalmente  o  comprovamento de uma  somatização  de pagamentos das elevadas taxas para um Estado falido e mal administrado.
Indago-me, até quando esse sofrimento nacional?
O que não me deixa mais DEPRIMIDA,  a certeza absoluta que  NÃO contribuí com meu voto, para a palha-assada despaço de Alice - país das maravilhas lugar de aparência e apavoramento em todos os sentidos.
Por enquanto, somente merda no ventilador para todo lado. Somente, quero entender  como o brasileiro vai limpar essa sujeira - do bolso, na contas pessoais.
Enquanto isso, em mim reinventando vontades e motivos para jogar-me na peleja na vida, com vida e em vida, a  cada dia.
 Irane Castro
Beco da Preta
Segunda-feira, 25.05.2015
São Luís- Maranhão

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley