“... por
cá, jovem-estudante se deslocava da escola para casa quando
dentro do ônibus é surpreendido pela violência brutal, banal e
rotineira n'outro episódio descabelado que resultou
num parti inesperado sem aviso, sem chance de
ficar e sem despedida perante
a brutalidade desmedida,
que interrompe vidas na Ilha do Medo.
Que essa família tenha conforto em
seus corações, para compreender essa ausência. Compartilho
essa dor, como se fosse minha, nossa e de todos que
tentam a sobrevivência, a cada agora.
Infelizmente, mais um fato não
entendível de tamanha insegurança e falta de resposta
plausível. Em Terras das Palmeiras, vejo-me horrorizada perante o
absurdo de um crime foram libertos por não ter provas e nem tão pouco
punição para os delinquentes juvenis que cometeram esse drama.
Sinto imensa náusea por essa
justiça brasileira. Aqui, tão-só;
- Lagrimas e profunda tristeza;
-Amedrontada pelo
RECEIO de TUDO;
- Medrosa da covardia ,dos
acontecimentos reais;
-Chorando
pelo NADA, que pode
transformar-nos em próxima vitima.
Inda, indagando-me até quando a
certeza da impunidade destruirá gente, famílias, sonhos e lutas
cotidianas aqui, ali e acolá?
Quero no eu de
mim, amanhã ainda, crer na possibilidade de que retornarei para minha
casa, agradecendo caminhares do instante e controlando
pânicos do tempo e vento no meu hoje!".
Irane Castro
Beco da Preta
Terça-feira, 05.05.2015
São Luís- Maranhão
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pretiando por ai...