domingo, 16 de fevereiro de 2014

"... quantas mais feridas racistas?"

Pretiando assim:

" Aqui em interrogações sem respostas perante uma situação recorrente perante  fato aumentado por ideias preconcebidas da importância pela existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Prementes situações, aonde tais algozes, - pessoas mesquinhas de pensamentos, estranhos numa terra imaginária-, são alienígenas e  chamadores de atenção  para  uma problemática presente em tempos, de permanências rotineiradas em mudanças  aparentes.
Quem comete o crime de racismo ou injuria racial tende a ser intelectualmente mais favorecido de entendimentos, sabe o que diz, tem domínio sob os atos de superioridade.
Difícil saber, o que leva tal criatura a tomar  atitudes  desprezíveis  -  a ferir, humilhar devido a  cor da pele, condição social ou pelo simples fato de ser gente. Exemplicada no caso Tunga (jogador), Maria (manicure), Luíza (cobradora de ônibus) e tantos outros mais que  choram em lágrimas silenciadas  o rasgamento  social em  malvadas feridas racistas.
Paisagem real no Mundo  e   no Brasil mestiço é uma situação empobrecida de valores que desvaloram o  individuo que no conjunto é ser humano independente da cor da pele. 
O que fazer para frear tais discrepâncias?
Será que  punições, gritamentos, expulsão, fianças, aprisionamentos e   reeducação aliviam a situação?
E os que sentem na pele a dolorosa mancha da cor, apenas as  indenizações, denúncias,  apoio psicológico e jurídico aguenta a  viva problemática?
Sou negra,  sou gritante em palavras, sou escrevinhante das minhas historíolas, sou pelejante de ontens-hoje's, sou protestante em letras, sou briguenta de tudo e do nada e sou eu explodindo em palavras por mais um  instante. Sei, que não resolve a situação criada. Mas, rasgo em verdades o que sinto, o que magoa e o que precisa ser  falado, necessita modificações e criação de ferramentas de conscientização para acabar  com tal desregramento ético.
Por isso,  permaneço em contínuas indagações que não se acabam, que não me calam, que despertam o eu chorosa pela dor alheia-minha de todos nós, a cada dia,  como:
 _Quantos mais cidadãos,  calados  por cenas cotidianas;? 
__Quantos ainda,   sofrem as dores da vergonha de ser  negro em terra mestiça?
_ Quantos envergam o medo de gritar as pisadas  palavras de maldade?
_ Quantos  calam os xingamentos escutados em lagrimas? 
_ Quantas autoridades cegas para tamanhas morbidades?
Espero que outras  conduções  firmes e fortes sejam concebidas para  espantar  os pavorosos racismo e engrandeça o  valorizamento  da negritude  afro-americana.
Também, ventaneie  a relevância desses  braços e mãos negras,  que ajudaram a desenhar a  historicidade da  terra brasilis além de estar inserida pelos  quatros cantos da América,  através de  lembranças de um passado bem presente em nosso  agora."
Irane Castro
Domingo, 16-02-2014
São Luís- Maranhão.

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley