Pretiando assim:
" Aqui em interrogações sem respostas perante uma situação recorrente perante fato aumentado por ideias preconcebidas da importância pela existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Prementes situações, aonde tais algozes, - pessoas mesquinhas de pensamentos, estranhos numa terra imaginária-, são alienígenas e chamadores de atenção para uma problemática presente em tempos, de permanências rotineiradas em mudanças aparentes.
Quem comete o crime de racismo ou injuria racial tende a ser intelectualmente mais favorecido de entendimentos, sabe o que diz, tem domínio sob os atos de superioridade.
Difícil saber, o que leva tal criatura a tomar atitudes desprezíveis - a ferir, humilhar devido a cor da pele, condição social ou pelo simples fato de ser gente. Exemplicada no caso Tunga (jogador), Maria (manicure), Luíza (cobradora de ônibus) e tantos outros mais que choram em lágrimas silenciadas o rasgamento social em malvadas feridas racistas.
Paisagem real no Mundo e no Brasil mestiço é uma situação empobrecida de valores que desvaloram o individuo que no conjunto é ser humano independente da cor da pele.
O que fazer para frear tais discrepâncias?
Será que punições, gritamentos, expulsão, fianças, aprisionamentos e reeducação aliviam a situação?
E os que sentem na pele a dolorosa mancha da cor, apenas as indenizações, denúncias, apoio psicológico e jurídico aguenta a viva problemática?
Sou negra, sou gritante em palavras, sou escrevinhante das minhas historíolas, sou pelejante de ontens-hoje's, sou protestante em letras, sou briguenta de tudo e do nada e sou eu explodindo em palavras por mais um instante. Sei, que não resolve a situação criada. Mas, rasgo em verdades o que sinto, o que magoa e o que precisa ser falado, necessita modificações e criação de ferramentas de conscientização para acabar com tal desregramento ético.
Por isso, permaneço em contínuas indagações que não se acabam, que não me calam, que despertam o eu chorosa pela dor alheia-minha de todos nós, a cada dia, como:
_Quantos mais cidadãos, calados por cenas cotidianas;?
__Quantos ainda, sofrem as dores da vergonha de ser negro em terra mestiça?
_ Quantos envergam o medo de gritar as pisadas palavras de maldade?
_ Quantos calam os xingamentos escutados em lagrimas?
_ Quantas autoridades cegas para tamanhas morbidades?
Espero que outras conduções firmes e fortes sejam concebidas para espantar os pavorosos racismo e engrandeça o valorizamento da negritude afro-americana.
Também, ventaneie a relevância desses braços e mãos negras, que ajudaram a desenhar a historicidade da terra brasilis além de estar inserida pelos quatros cantos da América, através de lembranças de um passado bem presente em nosso agora."
Irane Castro
Domingo, 16-02-2014
São Luís- Maranhão.
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Pretiando por ai...