sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

"... revolto-me, logo existo!!"

Pretiando assim:





"...até um tempinho próximo Upoan-Açu era desconhecida por muitos, quer geograficamente, quer culturalmente, etc., ou mesmo, qualquer coisa que direcionava o seu achamento tão distante da realidade dos grandes centros brasileiros.
As vezes apenas o palavreamento poético recitou que 'minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá (...)', mostrando o esplendor de paragens literárias e lite
ralmente orgulho de quem desfruta o gostinho de ser daqui.
Ah, querido Gonçalves Dias, por cá, a terrinha deixou de ser a 'Ilha do Amor' sobrevindo a 'Ilha do Terror'. Ainda, as aves gorjeiam. Mas, outros  canto de pavor, comando de voz do silêncio, rasgamento do respeito além da forte guerrilha de poder que acomete invasão em delegacias, queima de ônibus , somatória imposta pela condenação à morte de uns e a refletida ausência do ajustamento governamental.

Triste, real e desmedida realidade rotineira  veio de tão longe, se instalou e  aprisiona os habitantes  em dores individual e coletiva. Levando-me a questionamentos , tais como:
_Até quando cenas de filmes de violência será  contracenada entre quem manda e quem obedece?
_ Calar é  a ordem implícita totalmente explicita do momento?
_ Tem-se que  esperar a próxima vitima?
_ A lei do salve-se quem puder que estar valendo?
_ No ringue dominador e dominados  protagonizam o cruel drama envolvendo famílias?
 _ O  toque de  recolhimento  são  horários improváveis para o cidadão pagador de imposto e provavelmente aceitável para um comando invisível?
_ Quem ditas as regras do mais forte ou menos problemático?
_ Quantas cabeças orientam essa batalha: estado maior estado paralelo?
Tantas perguntas, sem resposta. Até aqui, nenhuma justificativas plausível   para o escancarar dessas feridas.
Continuo a indagar, falar e reclamar. Percebo, que 2014, afinou as diretrizes  filosóficas de autoridades confabularias, ditames de rivalidades entre dominador e dominados.
Se faz, marcante, a rigorosa aplicação do  principio de  obedecer, calar, aplaudir e nada ver.Resta-nos,  a  TODOS que sentem   a explosão negativa, do não gostar da trama  ao vivo, cores e maldades que envolve  a população ludovicence, espernear caladinho para não ser trucidado pelo absurdo atos de violência -  guardando  suas mágoas apenas pra você e você mesmo.
Karacas, não aguento isso. Tenho que  esbravejar escrevinhando a assombrosa novelesca que abarrota de raiva, o eu de mim.
Ainda que, sofro pelo tremendo   descaso da justiça que NÃO escuta o pedido de socorro  de homens apoquentados à obediência de chefetas. O vigor de um estado paralelo   que julga, condena aleatoriamente, de forma rápida. e impondo  absurdas leis sobre morte - quem, como e quando.
Além disso, fico a tecendo conjecturas sobre a possibilidades desses   grupos estarem sendo   manipulados/USADOS por   aproveitadores  interessados em expor  o caos  administrativo da policia-secretarias e judiciario, usurpando esses reféns da  marginalização, para apavorar geral.
Enquadro outras vertentes que danificam a seguridade do povo, o  ano politico nma provável hipótese para manchar e transformar em novíssimo oeste obediente aos mais poderosos.
Devo ter cuidado e apenas  trancar as angústias que batem a minha porta. de certa forma, ver e não  olhar o rosto do meu povo em lamento pela perda humana, pela perda de liberdade, pela perda de bem-estar e pela perda de ser  gente.
Serão outras coisitas de impossível  resolução?
Dentro de mim, sinto que são acontecimentos feitos numa quebra de braço entre poderosos (homens do governo x homens do poder). Igualmente, chefes abusados de um   poderio  aquartelado, reinante, e  forçosamente  direcionador  da velha em nova cidade dos  horrores mórbidos.
Ou simplesmente,   envolvidos ocultos, mascarados e interessados  no circo pegar fogo, na pratica.
Miudinha é a certeza do momento. Lacrimejar o vazio de medidas conciliatórias, descobridoras e punitivas aos envolvidos  assombra-me ideias contrariedade pela  aceitação do  oportunizar novos atos de horror.
Se torna mais forte a vontade de pelejar novos meios-fins.
Ai percebo como sou teimosamente rebelde, GRITO em palavreamento sobre o tudo e o nada que assombra o medo meu e de MUITOS de não ter mais vida, a cada agora."
Irane Castro
Sexta-feira, 03-01-2014
São Luís- Maranhão.

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley