"Triste realidade que chegou de mansinho, criou tentáculos, apavorou geral além de ditar toques de recolhimento (hora, dia e locais) a ser obedecidos. Uma presente inversalidade de fatos concretos, em que população pagadora de impostos, mantenedora da mordomia de ALGUNS, sofre o amedrontamento, tornando-se aprisionada em seus lares devido o pavor incutido por um grupo paralelamente forte carcerizados, livres e subjugadores da Ilha de pavor.
Ah, situação abominável, massacrável em extremidade por inocentes que pagam com a vida, pela vida e com vida, a ausência de segurança pública. Dói demais, a incerteza de impunidade. Machuca o destroçamento de uma família. Ressente o apagar do sorriso de uma criança. Apunhala o rasgamento de um bisavô que não resiste à perda da neta.
Não consigo calar dentro do eu de mim as lágrimas, a raiva e o receio da morte como punição de julgamento por ser gente. Teimosamente alargo o meu grito de silêncio num escrevinhar questionável em explicações para o vento e quem sabe o tempo, sobre: _ Quem será a próxima vitima? _ Quantas ANA'S CLARA'S serão privadas do convívio humano? _ Quantas vidas serão arrastadas em detrimento a interesses do poder? _ Quantas famílias serão despedaçadas pela ambição de quem manda no pedaço? __Quantas dores alheias/minhas serão abrigadas inesperadamente na porta de qualquer um? _ Quantas ações de violência serão infligidas aos ludovicence?
Afinal, quantas vergonhas ainda mais, serão necessária para mascarar o medo cotidianamente. Sei apenas que por cá, sem abrigáveis respostas para uma infeliz tragédia anunciada, atos insanos e nenhuma resolução plausível para esse desenfreada guerrilha urbana, que acelera minha indignação, num apavoramento e incertezas sobre o tudo e o nada da vivência na terrinha, no agora." Irane Castro.
Segunda Feira, 06-01-2014 São Luís- Maranhão
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Pretiando por ai...