sexta-feira, 30 de agosto de 2013

" ...estado de LUTO por mais um desastre dos ventos cotidianos"

Pretiando assim:

"Choro mais uma vez,  em ver a batalha do ser   gente   abreviada em segundos devido a ganância de empresários que  destratam o suor humano em prol do  lucro  capitalista e o não interesse pelo bem-estar do trabalhador. Momento exemplificado em mais uma tragédia  que incidiu na perda de 08 (oito) operários  maranhenses  soterrados pelos escombros do edifício  que explodiu em São Paulo (terça-feira, 26.08).
 Notificações  que  se fez  marcante através das irregularidade  na obra, das responsabilidades não assumidas, na empregabilidade de  pedreiros  em forma de escravização pelas necessidades financeiras de muitos que constroem os alicerces da construção civil de um país em crescimento  habitacional,  não regulamentada pela prevenção  de vidas em trabalho.
Tamanha  profundidade da dor alheia, se  torna minha em sentir    a consternação   dos  familiares  inconsoláveis  em detrimento aos sofrimentos  imposto por   desastres previstos, não retratados  e nunca punidos.
Em rede nacional e internacional, confirmada outra vez,  a faceta  vergonhosa  do Maranhão, pelo tamanho de sua pobreza,  por ser fornecedor de mão-de-obra barata em grande escala para outros espaços além do  escarniar da ausência de políticas púbicas,  falta de  compromisso  dos representantes administrativos em   oportunizar  um crescimento econômico  condizente a terrinha.
Aqui fica a  indignação do eu de mim  diante de mais um rasgo social,  aprofundadas em  feridas abertas do  tudo e do  nada de cada dia.  Respirando  um estado de LUTO ante  um  desastre  dos ventos cotidianos, somatizadas  em problemáticas repetitivas que enterra    o  direito do cidadão brasileiro, a cada agora.
Irane Castro
Sexta-feira, 30-08-2013
São Luís, Maranhão.
 
 
 
 

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley