"Choro mais uma vez, em ver a batalha do ser gente abreviada em segundos devido a ganância de empresários que destratam o suor humano em prol do lucro capitalista e o não interesse pelo bem-estar do trabalhador. Momento exemplificado em mais uma tragédia que incidiu na perda de 08 (oito) operários maranhenses soterrados pelos escombros do edifício que explodiu em São Paulo (terça-feira, 26.08).
Notificações que se fez marcante através das irregularidade na obra, das responsabilidades não assumidas, na empregabilidade de pedreiros em forma de escravização pelas necessidades financeiras de muitos que constroem os alicerces da construção civil de um país em crescimento habitacional, não regulamentada pela prevenção de vidas em trabalho.
Tamanha profundidade da dor alheia, se torna minha em sentir a consternação dos familiares inconsoláveis em detrimento aos sofrimentos imposto por desastres previstos, não retratados e nunca punidos.
Em rede nacional e internacional, confirmada outra vez, a faceta vergonhosa do Maranhão, pelo tamanho de sua pobreza, por ser fornecedor de mão-de-obra barata em grande escala para outros espaços além do escarniar da ausência de políticas púbicas, falta de compromisso dos representantes administrativos em oportunizar um crescimento econômico condizente a terrinha.
Aqui fica a indignação do eu de mim diante de mais um rasgo social, aprofundadas em feridas abertas do tudo e do nada de cada dia. Respirando um estado de LUTO ante um desastre dos ventos cotidianos, somatizadas em problemáticas repetitivas que enterra o direito do cidadão brasileiro, a cada agora.
Irane Castro
Sexta-feira, 30-08-2013
São Luís, Maranhão.
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Pretiando por ai...