quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"dúvidas diante de mais um, episodio de filme de horror real."

Pretiando assim:

Foto

 “As feridas sociais dilaceram o eu de mim numa dor aprofundada, descritiva e descrente diante das barbáries cotidianas.  Outra vez, indago aqui, ali e acolá o que induz  a  atuação  do trucidar humano, como  o exemplificado   entre os dias 04 e 05 de Agosto, Bairro Vila Brasilândia (Zona Norte de São Paulo) que  massacrou  a família  Pesseghini   (pai, mãe, filho, avó e tia-avó)  numa  ação inexplicável  que revogou a vida desse núcleo familiar e suprime a vergonha os demais  membros perante a imposição da culpabilidade a uma criança de 13 anos.
Como culpar sem investigar? Como pais diante de uma profissão de risco não contrapuseram essa criança franzina? Por que transformar um garoto num demônio? Quem depõe contra o menino não mostra a cara? Por que a polícia julga e apresenta veredito   para um ser que não pode se defender?
Diante de tantas injustiças da justiça brasileira  vejo  provas criminais plantadas para encobrir algo errado, investigado e quem sabe a caminho de denuncias por esses militares calados  a boca para sempre , uma  resposta mais plausível.
Apeteço erros de um e tantos lados. A maldade e o planejar de detalhes fúnebres me leva a lágrima dilacerantes em intuir  a chagas sociais  sujeitados as banalidades corriqueiras de grupos de extermínios que jogam para outrem a carga de responsabilidade.
Inda, acalento a   força da dúvida desse episodio de filme de horror real. Abrevio   dentro de mim   um  descrer de tudo e do nada dessa  infração delineada por um  guri caracterizado como dócil, amigo e querido por seus entes queridos. ”  
Irane Castro
Quarta-feira, 07-08-2013
São Luís- Maranhão
Minha Ilha do Amor.

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley