“As feridas sociais dilaceram o
eu de mim numa dor aprofundada, descritiva e descrente diante das barbáries cotidianas.
Outra vez, indago aqui, ali e acolá o que
induz a atuação do trucidar humano, como o exemplificado entre
os dias 04 e 05 de Agosto, Bairro Vila Brasilândia (Zona Norte de São Paulo) que massacrou a família Pesseghini (pai, mãe,
filho, avó e tia-avó) numa ação inexplicável que revogou a vida desse núcleo familiar e
suprime a vergonha os demais membros perante
a imposição da culpabilidade a uma criança de 13 anos.
Como culpar sem investigar? Como pais diante de uma profissão de risco
não contrapuseram essa criança franzina? Por que transformar um garoto num demônio?
Quem depõe contra o menino não mostra a cara? Por que a polícia julga e
apresenta veredito para um ser que não pode se defender?
Diante de tantas injustiças da justiça brasileira vejo provas criminais plantadas para encobrir algo
errado, investigado e quem sabe a caminho de denuncias por esses militares calados a boca para sempre , uma resposta mais plausível.
Apeteço erros de um e tantos lados. A maldade e o planejar de detalhes fúnebres
me leva a lágrima dilacerantes em intuir a chagas sociais sujeitados as banalidades corriqueiras de
grupos de extermínios que jogam para outrem a carga de responsabilidade.
Inda, acalento a força
da dúvida desse episodio de filme de horror real. Abrevio dentro de mim um descrer de tudo e do nada dessa infração delineada por um guri caracterizado como dócil, amigo e querido por seus entes queridos. ”
Irane Castro
Quarta-feira, 07-08-2013
São Luís- Maranhão
Minha Ilha do Amor.
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