domingo, 7 de julho de 2013

"O povo despedaçado em misérias diárias"

Pretiando assim: 
"O momento é continuidade da  retumbância das vozes que bradam em alerta sobre as problemáticas adormecidas, enterradas, não vista pelos órgãos públicos,   em  todo o território nacional.
O eu de mim, no ato de professorar de cada dia, a muito conclama atenção para os gargalos cotidianos. Muitas vezes berrei entre meus pares, meu mundo professor-aluno, grupos de  discussão e conhecidos sobre a necessidade de um combate massivo contra o  propagandear de uma sociedade alicerçada pela não participação popular, para criar  barreiras do NÃO para as falácias de prosperidade como  a 5ª economia mundial além de um forte sopro para desmascarar os rankings das situações gritantes, maléficas, exorbitadas pelo descaso pelo tudo e pelo nada de ser brasileiro. 
Nessas passagens,  o meu 'grito de alerta'  foram encarados como atos pilhadíssimos de alguns.  Vista  por outros, como  louca do tempo que sozinha via os perigos eminentes  do caos generalizador,  do arrolamento indecente  dos tapumes sociais e de querer injetar faísca onde não tinha perigo de incêndio
 Persisti  a esbravejar as verdades refletidas, espelhadas e vivenciada num rol abusivo das ausências governamentais  de norte a sul. Insistir brotando   'o grito do silencio', em palavras sentidas e escrevinhando  o cada dia  sobre o  alertamentos das senzalas urbanas que proliferam aqui, ali e acolá. 
Os meus  papéis amarelos, engavetados são  contador das historietas  dos brotamentos das conjecturas reais e dos  alinhavos sofríveis e imputados em  estardalhadas  manobras de controle da sonoridade de um cidadão que necessita de melhorias imediatas. 
Agora  vejo da minha janela esse desenrolar da  teatralização de forma que o cenário- Brasil , população-personagens, peça real -  muita gente contra parábolas de felicidades imaginárias. Igualmente  a plateia- coletividade não quer mais, ser  apenas aplausos. Mas, vaia-grita-xinga-repele o ato mal acabado e interrompe em  eco  por respostas concretas,  imediatas e concordante com a realidade de um povo despedaçado em misérias diárias.
Outrossim, os remendos ofertados pelos dominadores,  não fecha o mapa de buracos da terra brasilis. Que os anos afins de  algemas e castigos de uma gente dominada, alerte para as  profundidades  das lições dos ontens  transpostas em aberrações dos hoje's que tentam acalentar por um vento de permanências em mudanças ainda por outros amanhãs, que o eu-tú-nos-todos queremos  pra já."
Irane Castro
São Luís - Maranhão: Minha Ilha do Amor
Domingo, 07-07-2013 .

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley