"O momento é continuidade da retumbância das vozes que bradam em alerta sobre as problemáticas adormecidas, enterradas, não vista pelos órgãos públicos, em todo o território nacional.
O eu de mim, no ato de professorar de cada dia, a muito conclama atenção para os gargalos cotidianos. Muitas vezes berrei entre meus pares, meu mundo professor-aluno, grupos de discussão e conhecidos sobre a necessidade de um combate massivo contra o propagandear de uma sociedade alicerçada pela não participação popular, para criar barreiras do NÃO para as falácias de prosperidade como a 5ª economia mundial além de um forte sopro para desmascarar os rankings das situações gritantes, maléficas, exorbitadas pelo descaso pelo tudo e pelo nada de ser brasileiro.
Nessas passagens, o meu 'grito de alerta' foram encarados como atos pilhadíssimos de alguns. Vista por outros, como louca do tempo que sozinha via os perigos eminentes do caos generalizador, do arrolamento indecente dos tapumes sociais e de querer injetar faísca onde não tinha perigo de incêndio
Persisti a esbravejar as verdades refletidas, espelhadas e vivenciada num rol abusivo das ausências governamentais de norte a sul. Insistir brotando 'o grito do silencio', em palavras sentidas e escrevinhando o cada dia sobre o alertamentos das senzalas urbanas que proliferam aqui, ali e acolá.
Os meus papéis amarelos, engavetados são contador das historietas dos brotamentos das conjecturas reais e dos alinhavos sofríveis e imputados em estardalhadas manobras de controle da sonoridade de um cidadão que necessita de melhorias imediatas.
Agora vejo da minha janela esse desenrolar da teatralização de forma que o cenário- Brasil , população-personagens, peça real - muita gente contra parábolas de felicidades imaginárias. Igualmente a plateia- coletividade não quer mais, ser apenas aplausos. Mas, vaia-grita-xinga-repele o ato mal acabado e interrompe em eco por respostas concretas, imediatas e concordante com a realidade de um povo despedaçado em misérias diárias.
Outrossim, os remendos ofertados pelos dominadores, não fecha o mapa de buracos da terra brasilis. Que os anos afins de algemas e castigos de uma gente dominada, alerte para as profundidades das lições dos ontens transpostas em aberrações dos hoje's que tentam acalentar por um vento de permanências em mudanças ainda por outros amanhãs, que o eu-tú-nos-todos queremos pra já."
Irane Castro
São Luís - Maranhão: Minha Ilha do Amor
Domingo, 07-07-2013 .
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Pretiando por ai...