segunda-feira, 1 de julho de 2013

"... desabafo de agora's em hoje's!"

Pretiando assim:
“… a desabafar um sentimento de repulsa, revolta, pelo abandono do poder público nos recantos de qualquer lugar.
Em consequências sofrendo de uma fortíssima dor-de-cabeça, pressão alta,  batimentos cardíacos por um medo do tudo e do nada que assombra-me devido a vivência  de  momentos de pânico em minha terrinha querida e esquecida em benefícios pelos governantes locais - sábado, bairro do João Paulo.
Encontrava-me no interior de uma loja junto  a  outras pessoas (quase todas mulheres) aproveitando o feriadão e o comércio aberto, quando de susto ocasionado por  um indivíduo mal encarado e mal intencionado que anunciou o  assalto .
Pânico Total. Tremia dos  pés a cabeça. Medo apavorou geral.
Em segundos, desfilava em minha cabeça as imagens de terror urbano,  as lágrimas derramadas  pelas dores alheias e   a vez de viver um personagem de cenas cotidianas. Deletei  o  que falam, escrevem ou leio sobre  o não reagir.  Por impulso, o momento se tornou efêmero quando vi minha filhota em perigo, por reflexo  puxei a mesma para o meu lado,  agucei o  instinto de  proteção, virei leoa e encarei de frente.
Por código sem ser código, mas eliminação do eminente perigo, outras pessoas reagiram e no impulso relâmpago, objetos foram jogados no chão para atrapalhar, mais ainda  jogados  em direção ao rapaz que  acovardou-se  e correu - como era  franzino, raquítico e parecendo drogado, não esperava que as pessoas o encurrala-se  e fazê-lo  correr.
Hoje, com clareza  entendível que a animalidade  dos  fatos parece um drama  ameno,  diante das tantas   barbáries que protagonizam-se em terras brasilis.
 Doente estou e assustada  do  risco em cada falar  individual,   que somam-se ao experienciar de muitos que são obrigados a calar, diante do salve-se quem puder que ora o cidadão é  submetido  nesse faroeste desregrado e desmedido de cada dia.
Até quando??
Irane Castro
São Luís do Maranhão - Ilha do Amor
Segunda-feira, 01-07-2013


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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley