“Na semana anterior passei por situações que enquadrou
numa condicionante de racismo velado.
Exemplifico tamanha passagem ocorrida na quarta-feira (03-07). Chegando num
determinado órgão público da minha terrinha, para procedimento de cadastro, encontrei tamanho fuzuê
onde um comandante aposentado,
inflamado em petulância pedia para ser
atendido em preferência de seu título, desrespeitando os demais idosos e destratando a recepcionista negra.
Atrevida que sou entrei na briga e disse-lhe 'a sua idade e titulação
em desuso não lhe infringe o direito de pisar-humilhar nem tão pouco atos de
racismo e humilhação para com os meninos e meninas da terceira idade que estão por aqui.
Em consonância as minhas palavras, as pessoas que aguardavam com senha a vez de ser
atendido, engrossaram o eco contra a
abusividade.
Restou ao digníssimo senhor das honrarias, pedir desculpas
publicamente, entrou em acordo com a recepcionista e esperar como dos demais. sua vez para ser
atendido.
Os meus eu´s dilacera-me com o desrespeito de alguns para com o outro. Carece cada vez mais, urros de verdades, palavras de ordem, vozes em ecos para pregoar em atos concretos que todos são pessoas, gente de lutas, povo de um povo construído em mistura de cores de pele.
Mesmo que, o tempo e a história tentem apagar tamanhas aberrações do mandonismo cotidiano, incutidas por séculos e refreada com vigor. Vejo ainda, muitas pessoas sem noção, diante do tudo e do nada de continuar marchando em ideias preconcebidas de quem é quem manda em terra brasilis.
Irane Castro
São Luís- Maranhão: Ilha do Amor.
Quarta-feira, 10-07-2013
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quarta-feira, 10 de julho de 2013
"Dilacera-me o desrespeito de alguns"
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Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.
Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...
Bob Marley
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.
Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...
Bob Marley
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Pretiando por ai...