Pretiando assim:
Ontem, Hoje, Amanhã e Sempre estarei a questionar o que penso-vejo-aceito-discordo-concordo dentro das permanências e mudanças como um ponto discutível no meu tempo-espaço-agora. Ai em domesticados devaneios lembrei-me de um quadro humorístico
visto pelas bandas daqui em que o "
homem e sua consciência dialogam sobre
os fatos corriqueiros do cotidiano, questionando sobre "o que é
consciência e ai ela respondia "sempre diante de um fato acontecido fica-
se a perguntar o que é mesmo que o OUTRO quer ouvir".
Nesse falatório com minha consciência até agora fico a meditar se sei o real significado de ter consciência. Mas, do jeitinho Irane de ser - irreverente, instigante e até intransigente com a urgência de entendimento vivenciado que não se deve esconder-se detrás da cor da pele, deve-se ter coragem de lutar para ser um caminhante do que objetiva para si, um algo que parece difícil, mas não impossível de ser/ter atitude de ser negritude.
Sei que estou a dedilhar um palavreado solto, sem nexo, sem conotação de destruir as conquistas alcançada pelos bravos grupos que abrem espaço nesta sociedade enganadoramente livre de ismos do racismo - quer da cor da pele, situação financeira ou seguimento religioso que ao mesmo tempo, escondedora de fatos corriqueiros que aflora irritantemente irritante a minha mania de ser irritante com fatos que agride o meu "ser negra", de algo real, fora de uma condição subordinada a datas, mas, dentro de lutas que experiencio na labuta diária para desembaralhar minha ancestralidade, construir um caminho diferente para meus descendentes no prosseguir da história do Eu, Tú, Nós e Todos que são o Brasil.
Irane Castro
(20-11-12)
Quero assim aprazear o "Doce Novembro" sem chuvas e muito calor com realistica mensagem que por cá
estou a refletir e a cantarolar; "os meus olhos coloridos. Me fazem refletir. Eu estou sempre na
minha. E não posso mais fugir {...}.
Digo que exemplificando tal e qual a comemoração afiançada a esse 20 de Novembro de 2012 venho escrevinhar pela
noção de "ter atitude de ser negritude".
A música prossegue "mas verdade é que você - (Todo brasileiro tem
{ } sangue crioulo, {
}cabelo duro { }
Sarará crioulo {...} e com estas palavras lanço-me para uma conversação
com minha consciência sobre a formação do caldeirão étnico Brasil, sobre a situação premente de norte a sul de um
território construído com "as mãos e os pés" que pertenciam a donos
por compra-direito (senhores de engenho) e as dores da vida destes
construtores que ainda escutam a risada-gargalhada como diz a letra da Sandra de Sá "Você ri da
minha roupa, { }
do meu cabelo, { } da minha
pele, {....} e do meu sorriso {...}. Uma que rasga se
confunde no tempo-histórico de famosas "leis para inglês ver" (ditado
popular) do período da Colônia e por boa parte da Monarquia Brasileira quando
aqui, com o famoso jeitinho brasileiro, enganavam a Marinha Inglesa,
continuavam a ganhar dinheiro com o contrabando de homens e mulheres negras, cabides da tráfico humano e da escravidão despudorada que assolou por 300 anos de lágrimas as terras brasilis e fonte de enriquecimento das
potências da época.
A melodia continua " Não! Não! Não posso mais fugir { } E eu no meu converser lembro que agora
são cicatrizes de feridas atuais,
necessitadas de políticas afirmativas práticas, mas próxima de uma luta sem tréguas, para saber-fazer o que o OUTRO quer ouvir sobre tal
festança num país recheado de minorias sociais que precisam ser lembradas diurnamente. Carece de urgentes medidas-práticas para consolidar a gritante exacerbação
racial que longe de esquecer a cor da pele, amplia cada vez mais, as vertentes
por ser este ou aquele individuo pobre, nordestino e/ou sulista branco-pobre
que vira negô por ser favelado.
Igualmente e legalmente asseverado pela Magna Carta de 1988 que todos tem direitos iguais no papel e se perceber cotidianamente que
estes são desconsiderado, sem chance de ter direito de ter direito. Urge um grito de "que é
preciso ser um (a) negro (a) de ter
atitude, consciência, respeito,
valorização diária e buscar caminhos
para seu crescimento pessoal e coletivo
. Nesse falatório com minha consciência até agora fico a meditar se sei o real significado de ter consciência. Mas, do jeitinho Irane de ser - irreverente, instigante e até intransigente com a urgência de entendimento vivenciado que não se deve esconder-se detrás da cor da pele, deve-se ter coragem de lutar para ser um caminhante do que objetiva para si, um algo que parece difícil, mas não impossível de ser/ter atitude de ser negritude.
Sei que estou a dedilhar um palavreado solto, sem nexo, sem conotação de destruir as conquistas alcançada pelos bravos grupos que abrem espaço nesta sociedade enganadoramente livre de ismos do racismo - quer da cor da pele, situação financeira ou seguimento religioso que ao mesmo tempo, escondedora de fatos corriqueiros que aflora irritantemente irritante a minha mania de ser irritante com fatos que agride o meu "ser negra", de algo real, fora de uma condição subordinada a datas, mas, dentro de lutas que experiencio na labuta diária para desembaralhar minha ancestralidade, construir um caminho diferente para meus descendentes no prosseguir da história do Eu, Tú, Nós e Todos que são o Brasil.
Irane Castro
(20-11-12)
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Pretiando por ai...