quarta-feira, 14 de novembro de 2012

" E ai me dá uma tristeza {...}"

Pretiando assim:
Nesta tarde de novembro para acalmar meu ser tão fragilizado pela dor da ausência imposta, a musica "Gente Humide"  que diz "com cadeiras na calçada. E na fachada. {...}. Pela varanda. Flores tristes e baldias. Como a alegria. Que não tem onde encostar". Digo-lhes  que procuro  entender o não entendivel da situação. Por aqui, tento aplacar o sentimento de perda, de não mais receber diariamente o acarinhar "Tia-Irane e beijinho na testa", de rejuvenecer em idéias mirabolantes, de curtir as letras de música tão bem traduzidas e encaixadas na aula-tema, de analisar o conteúdo com sentido prático para a realidade do aluno quando juntadas "a quimíca da/na história ou vice-versa".E a letra prossegue" e aí me dá uma tristeza. No meu peito {...}. D
e eu não ter como lutar {...}". Vou divagando com minhas lembranças o jeitinho menino- adolescente-homem do quimicamente lindo amigo-inventor que chega causando - puxando uma bolsa-carrinho de livros, ar de garotão, beleza na medida- balanceada,  força de vontade de acrescentar o novo sem  desmerecer o velho. 
A melodia confirma "peço a Deus por minha gente. É gente humilde ". Reafirmo a letra pedindo a Deus que meu amigo é gente humide,  encanta por onde passa e um  exímio profissional. 
Escrever é a forma que tenho de dissipar as dores da vida,  de entender o meu EU,  aqui a letra-poesia de Luiz Melodia   finalizando diz "que vonatde de chorar  {...}".  E eu choro mesmo, vontade derramada pela ausência, por não ter como lutar, não poder gritar para o mundo, nem tão pouco mudar a situação e nem saber se a atitude tomada é "pra rir ou pra chorar", similarmente a última música analizada, cantada e trabalhada em parcerias. Mas, que se tornou tão sublime nesse episódio tão inexplicável, inacabado e provável de acontecer com outros a cada segundo.
Mas, sei que serás feliz ,  caminhos te esperam para novas realizações profissionais e em breve nos encontaremos para curtir e bebomerar as alegrias, causos e vidinhas - a galera com a espumosa e euzinha bêbada de agua - mineral, coco, etc.
Um cheiro no coração.
Irane Castro-  em Fim Do Mundo

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley