domingo, 26 de agosto de 2012

Tecendo pensamentos por aqui


Pretiando assim:
Agora encontro-me curtindo um cansaço gostoso, revendo fotos do lugar de  revisitação da historica na   cidade de Alcântara (MA) -, das marcas de uma passado visto em ruínas que embelezam o presente, dos causos reais vivenciados com minha galerinha do 2ºAno B/2012  que  acrescentou um tijolo histórico  no contexto do proceso-aprendizagem da escola/do alunado e  ânimo no meu ato de professorar. Mesmo assim, as interrogações soltas na cachola precisam urgentemente de um aplicativo de restauração entre o abstrato e o concreto do meu cotidiano de forma urgentissima, pois preciso de antídoto que proteja-me contra a falta de ousadia dos OUTROS. Além de muita força de vontade para controlar minha língua, saber escutar e não revidar indiretas/deboches tais como "você é louca", "agora comprovei que tú é maluca", " Doida de pedra",  "Tú queres aparecer" entre tantas alfinetadas jogadas/sopradas durante a semana. Não quero nem pretendo  ser mais do que o outro (s).
 Oh céus!!!! faço o que gosto,  do jeito que sei fazer e assim  vou por ai inventando/recriando a  história  do  jeitinho maluquete de ser ou Histo-Irane eu SOU, brincando seriamente com o conteúdo para entender os fatos marcantes,  resignificar a disciplina . Tento lutar  diariamente para  desmistificar a faceta de não utilitária/ museu/coisa sem valor e induzir ferramentas de compreensão  de que Eu, Tú, Eles, Nós, Vós e Todos fazem parte dessa vivência  da humanidade ora como  personagem principal ora como  coadjuvante numa história  que vive em eterna ebulição, presente , real e concreta.      
Claro que depende de como cada um,  encara a vida  e  seu trabalho diariamente. Isso é individual, SOU assim, não vou e nem pretendo deixar de ensinar, com/ pelo prazer de  professorar com  gosto pelo novo, diferente e ousado. Pois, pratico do meu jeitinho irreverente de ser, de ver e lutar por um  mundo melhor. Não vim para o  mundo educacional para agradar ninguém, se torna relevante se  ministro o conteúdo a contento do alunado, se estou a cumprir as regras e a  metodologia empregada  exponho no plano de aula, cabe a escola/instituição vetar ou não. Quanto aos outros preciso de companherismo, de apoio, de me doar, de ajudar,mas também aprendir em dura aprendizagem que cada um carrega sua carga e, a minha suavizo pelo gostar de gostar sobre o que desempenho  diariamente em sala de aula-alunos-conteúdos.
Se o meu jeitinho é caso de incomodar/mexer com as estruturas de alguém desculpas é o que me resta a pedir antes de seguir meu caminho e continuar a tecer planos, reiventar e redescobrir um jeitinho novo para engolir as velhas e conhecidas histórias por aqui, ali e acolá  por zilhões de vezes amém...
Sou  e Professarei sempre assim. Gosto de gostar do meu laboratório (Sala de aula), dos meus cientistas -companheiros (alunos) e das reivenções (aulas). Não posso mudar a História. Mas, a maneira de reaprender a  discuti-la posso e devo fazer sempre!!
Irane Castro
(26.08.12)

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley