terça-feira, 28 de agosto de 2012

" ... São Luís olhares dos olhares, hoje's!"

Pretiando assim:
 A frase “[...] sou daquelas, que tem muita história pra contar" é  anônima, bela,  verídica e esquematiza  a rotina da  turminha de 2 Série B da Escola Anna Adelaide Bello – EBEP (Ensino Básico e Educação Profissionalizante)/ Ensino Regular (SESI/SENAI)  ao desbravar  a temática “São Luís aos olhos do mundo – um recontar turístico dessas trilhas históricas”,  que computa o construto da cidade – continente/ Ilha, seu  crescimento, desenvolvimento e ampliação social de uma época marcada pela riqueza econômica,  de  um passado que se faz ainda reluzente num olhar por ruinas-histórias-turismos que eles lutaram para e vivenciaram “matematicamente um dia de turista” entre as cidades de São Luís- Alcântara no Estado do Maranhão .
A música de Alcione que diz "todo mundo canta sua terra, eu também vou cantar a minha. [...]" representa muito bem o quê os referidos alunos buscavam ao teceram planos-ações-práticas ainda no  período de férias escolar ao ser participantes/colecionadores de  descobertas dos caminhos históricos  entre   ideia/ ações que esclarece o gostar de gostar da galera de caminhar por  achados-perdidos-encontrados, livros, pessoas, causos, lendas, poesias e outros detalhes que  sopram  em 400 anos de história da Ilha do Upoan-açu e apresentar argumentos para  descrever pelos  quatros cantos da cidade- país-mundo  ao protagonizar –planejar-concretizar ações reais  do ato de celebrar o gosto de viver por aqui.
Como diz a Marrom “[...] modesta parte seu moço minha terra é uma belezinha [...]”. Eles comprovaram as belezas se aventurando  numa  excursão atrás de ventos áureos de uma acontecido bem contemporâneo e  poetizado em “ minha terra tem beleza. Que em versos não sei dizer.  Mesmo porque não tem graça.  Só se vendo pode crer [...]”, entre  becos, ruas, escadarias, casarões, igrejas, praças, mercados, museus, etc.,  arraigados  no Centro Histórico da bela Ilha do Maranhão. E a música continua “[...]  acho bonito até o  jornaleiro a gritar imparcial.  Diário.  Olha o Globo.  Jornal do povo descobriu outro roubo [...]” também abalizado em  reminiscências encravadas em casarios, azulejos, famílias-riquezas-vidas-dramas que a terrinha guardou entre as lendas reais ou fictícias contadas  ontem e hoje,  ainda, por cá.
A sonoridade espalha que “[...] e  os meninos que vendem derrê sol a cantar.  Derrê sol derrê ê ê ê ê ê ê sol [...]” ou mesmo a loucura-louca da espera, divisão do lanche, da alegria da descoberta, da roupagem nova para o REVIVER  visto/descoberto  em conjunto,  de algo que sempre esteve na frente de todos e que ELES vieram a presenciar  por ruas e ruelas ao decifrar  em um cantarolar  que “[...]e fruta lá tem: juçara. Abricó e buriti. Tem tanja, mangaba e manga. E a gostosa sapoti [...]” e  o 2ª Ano B disposto a passear como viajante do tempo/espaço em tempo real, provaram que também têm o Guaraná Jesus que é uma riqueza daqui e ainda saíram a cantar  “[...] e o caboclo da maioba.  Vendendo bacuri [...]”,  com vídeo e 11 frases escolhidas para mostrar no  concurso “manda na lata”  o  sabor  do sonho cor de rosa que só se encontra por aqui.
“[...] Tinha tanta coisa pra falar [...]”  e desnudar caminhos que marcaram a suntuosidade, opulência de uma sociedade que petrificou sua riqueza em sobrados e janelas, passear por praças engrandecidas por palmeiras reais e imaginar  o burburinho dos transeuntes de uma época de glamour. E a melodia prossegue dizendo que “[...] e quando estava fazendo esse baião [...]” como diz nossa interprete é rememorar os passeios pelos logradouros,  os  detalhes de certas cenas imagináveis de romance-revolta-discurso politico-declamação de poesia , esmiuçar historinhas contadas aqui e ali, dar asas a imaginação sobre  uma cidade -pequena, mas de encenação  glamorosa e marcante nas páginas da história. ”[...] que quase me esqueço de dizer.  Que essa terra é tão linda é o Maranhão [...]” que ELES desencavaram através da visita -técnica pela cidade de Alcântara(MA), entre a madrugada do dia 16, dia 17 e 18 deste mês, atravessaram o mar ou saíram da Ilha de Upoan-Açu para o Continente de Ferry Boat, um desbravar sobre a  fase áurea da economia do Maranhão Imperial, seus casarões e historicidade do lugar, visitação em museus (a Base Espacial da Aeronáutica, Histórico, Do Divino Espirito Santo , matematicamente  “um dia de turista”  - entrevistando pessoas no presente para entender a historicidade e o lucro turístico de São Luís/Alcântara entre outras aventuras acrescentadas na aula de campo inesquecível  para meus amadinhos, familiares, coordenação da escola, os professores participantes, as pessoas que os receberam e a própria cidade visitada.
 De alegrias e motivação ainda estão a participar do concurso "Envie sua homenagem a São Luís para a revista São Luís 400 anos imirante.globo.com. Que todos os anos, publica um caderno especial em homenagem ao aniversário de São Luís, aqui a galerosa espera por um resultado até o dia 31.8.12. Também ainda restou fôlego  para correr atrás de uma Serenata Histórica pela ruas do Centro Histórico de São Luís, que acrescentou aprendizagem  em ações concretas, reais e permanentes do alunado. Voltemos às palavras da sambista maior da nossa terra,  que diz “[...]tinha tanta coisa pra falar  quando estava fazendo esse baião [...]”. Eu, Renata, Elcias, Airton, Alan, Amanda, Beatriz, Anderson, Emanuel, Gabriel,  Ingrid, Isabela, Jamilton, Jefferson, Jessica, Juliana. Karla, kassia, Leandro, Leonardo, Maira, Mariana, Moises, Natalia, Nazaildes, Pedro, Raissa,  Regiane, Thallisson, Wklayton, Yara,  os familiares, os patrocinadores e principalmente Deus que nos fez compreender  que  dificuldades, barreiras, obstáculos, NÃO, talvez, quem sabe são estímulos para enfrentar as adversidades,  lutar para que permanências/mudanças possam ocorrer e depende do esforço/vontade de cada um.
E continua nossa representante musical “que quase me esqueço de dizer”, que isso tudo e muito mais,  pode acontecer, principalmente quando se sonha em grupo, pois fica mais fácil aguentar  zilhões de vezes e  gritar  bem alto que sonhar junto vale muito a pena. Também a descoberta de que “[...] que essa terra é tão linda é o Maranhão [...]” , transportou-lhes por rotas reais que ajudou a descobrirem a história  do “[...] Ô Maranhão, ô Maranhão [...]”, sobretudo relacionar  teoria com as descobertas-vivências- praticas  que enriquece o processo ensino-aprendizagem do aluno. Igualmente forneceu-lhe ferramentas de luta por mudanças, valorização  e transformações reais, utilitárias, cotidianas por uma    histórica cidade quatrocentona  que aspira os espelhos da modernidade globalizante.
Irane Castro
(28.08.12)

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley