Pretiando assim:
A frase “[...] sou daquelas, que tem muita história
pra contar" é anônima, bela, verídica e esquematiza a rotina da turminha de 2 Série B da Escola Anna Adelaide
Bello – EBEP (Ensino Básico e Educação Profissionalizante)/ Ensino Regular
(SESI/SENAI) ao desbravar a temática “São Luís aos olhos do mundo – um
recontar turístico dessas trilhas históricas”,
que computa o construto da cidade – continente/ Ilha, seu crescimento, desenvolvimento e ampliação
social de uma época marcada pela riqueza econômica, de um
passado que se faz ainda reluzente num olhar por ruinas-histórias-turismos que
eles lutaram para e vivenciaram “matematicamente um dia de turista” entre as
cidades de São Luís- Alcântara no Estado do Maranhão .
A música de Alcione que diz "todo mundo canta
sua terra, eu também vou cantar a minha. [...]" representa muito bem o quê
os referidos alunos buscavam ao teceram planos-ações-práticas ainda no período de férias escolar ao ser
participantes/colecionadores de descobertas dos caminhos históricos entre
ideia/ ações que esclarece o gostar de gostar da galera de caminhar por achados-perdidos-encontrados, livros,
pessoas, causos, lendas, poesias e outros detalhes que sopram em
400 anos de história da Ilha do Upoan-açu e apresentar argumentos para descrever pelos quatros cantos da cidade- país-mundo ao protagonizar –planejar-concretizar ações
reais do ato de celebrar o gosto de
viver por aqui.
Como diz a Marrom “[...]
modesta parte seu moço minha terra é uma belezinha [...]”. Eles comprovaram
as belezas se aventurando numa excursão atrás de ventos áureos de uma acontecido
bem contemporâneo e poetizado em “ minha terra tem beleza. Que em versos não
sei dizer. Mesmo porque não tem
graça. Só se vendo pode crer [...]”, entre becos, ruas, escadarias, casarões, igrejas,
praças, mercados, museus, etc., arraigados no Centro Histórico da bela Ilha do Maranhão.
E a música continua “[...] acho bonito até o jornaleiro a gritar imparcial. Diário. Olha o Globo. Jornal do povo descobriu outro roubo [...]”
também abalizado em reminiscências encravadas
em casarios, azulejos, famílias-riquezas-vidas-dramas que a terrinha guardou
entre as lendas reais ou fictícias contadas ontem e hoje, ainda, por cá.
A sonoridade espalha que “[...] e os meninos que vendem
derrê sol a cantar. Derrê sol derrê ê ê
ê ê ê ê sol [...]” ou mesmo a loucura-louca da espera, divisão do lanche,
da alegria da descoberta, da roupagem nova para o REVIVER visto/descoberto em conjunto,
de algo que sempre esteve na frente de todos e que ELES vieram a
presenciar por ruas e ruelas ao decifrar em um cantarolar que “[...]e
fruta lá tem: juçara. Abricó e buriti. Tem tanja, mangaba e manga. E a gostosa
sapoti [...]” e o 2ª Ano B disposto
a passear como viajante do tempo/espaço em tempo real, provaram que também têm
o Guaraná Jesus que é uma riqueza daqui e ainda saíram a cantar “[...]
e o caboclo da maioba. Vendendo bacuri
[...]”, com vídeo e 11 frases
escolhidas para mostrar no concurso
“manda na lata” o sabor do sonho cor de rosa que só se encontra por
aqui.
“[...] Tinha
tanta coisa pra falar [...]” e desnudar
caminhos que marcaram a suntuosidade, opulência de uma sociedade que petrificou
sua riqueza em sobrados e janelas, passear por praças engrandecidas por
palmeiras reais e imaginar o burburinho
dos transeuntes de uma época de glamour. E a melodia prossegue dizendo que “[...] e quando estava fazendo esse baião
[...]” como diz nossa interprete é rememorar os passeios pelos logradouros, os detalhes de certas cenas imagináveis de
romance-revolta-discurso politico-declamação de poesia , esmiuçar historinhas
contadas aqui e ali, dar asas a imaginação sobre uma cidade -pequena, mas de encenação glamorosa e marcante nas páginas da história. ”[...] que quase me esqueço de dizer. Que essa terra é tão linda é o Maranhão
[...]” que ELES desencavaram através da visita -técnica pela cidade de
Alcântara(MA), entre a madrugada do dia 16, dia 17 e 18 deste mês, atravessaram
o mar ou saíram da Ilha de Upoan-Açu para o Continente de Ferry Boat, um
desbravar sobre a fase áurea da economia
do Maranhão Imperial, seus casarões e historicidade do lugar, visitação em
museus (a Base Espacial da Aeronáutica, Histórico, Do Divino Espirito Santo ,
matematicamente “um dia de turista” - entrevistando pessoas no presente para
entender a historicidade e o lucro turístico de São Luís/Alcântara entre outras
aventuras acrescentadas na aula de campo inesquecível para meus amadinhos, familiares, coordenação
da escola, os professores participantes, as pessoas que os receberam e a
própria cidade visitada.
De alegrias e
motivação ainda estão a participar do concurso "Envie sua homenagem a São
Luís para a revista São Luís 400 anos imirante.globo.com. Que todos os anos,
publica um caderno especial em homenagem ao aniversário de São Luís, aqui a
galerosa espera por um resultado até o dia 31.8.12. Também ainda restou fôlego para correr atrás de uma Serenata Histórica
pela ruas do Centro Histórico de São Luís, que acrescentou aprendizagem em ações concretas, reais e permanentes do
alunado. Voltemos às
palavras da sambista maior da nossa terra, que diz “[...]tinha tanta coisa pra falar quando estava fazendo esse baião [...]”. Eu, Renata,
Elcias, Airton, Alan, Amanda, Beatriz, Anderson, Emanuel, Gabriel, Ingrid, Isabela, Jamilton, Jefferson,
Jessica, Juliana. Karla, kassia, Leandro, Leonardo, Maira, Mariana, Moises,
Natalia, Nazaildes, Pedro, Raissa, Regiane,
Thallisson, Wklayton, Yara, os
familiares, os patrocinadores e principalmente Deus que nos fez compreender que
dificuldades, barreiras, obstáculos, NÃO, talvez, quem sabe são
estímulos para enfrentar as adversidades, lutar para que permanências/mudanças possam
ocorrer e depende do esforço/vontade de cada um.
E continua nossa representante musical “que quase me esqueço de dizer”, que isso
tudo e muito mais, pode acontecer,
principalmente quando se sonha em grupo, pois fica mais fácil aguentar zilhões de vezes e gritar
bem alto que sonhar junto vale muito a pena. Também a descoberta de que “[...]
que essa terra é tão linda é o Maranhão [...]” , transportou-lhes por rotas
reais que ajudou a descobrirem a história do “[...] Ô Maranhão, ô Maranhão [...]”, sobretudo
relacionar teoria com as descobertas-vivências-
praticas que enriquece o processo
ensino-aprendizagem do aluno. Igualmente forneceu-lhe ferramentas de luta por
mudanças, valorização e transformações
reais, utilitárias, cotidianas por uma histórica
cidade quatrocentona que aspira os espelhos
da modernidade globalizante.
Irane Castro
(28.08.12)
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