domingo, 12 de agosto de 2012

". a mente vai se transformando por aí!"

Pretiando assim
Desde criança, sentia-me DIFERENTE, não compreendida pelas crianças que convivia e nem tão pouco pelos adultos  diante dos tantos porques que pulavam da minha boca, para tentar preencher das lacunas do meu cérebro que reclamavam por justificativas. Ouvir  tantos "CALA A BOCA" que escutei, jogou-me diretamente  no precípicios da timidez e como escape  a criação de amigos invisiveis, de  empreender  grandiosas  viagens- imaginárias quando ouvia as histórinhas que impulsionava idéias/ invenções para melhorar o mundo que me cercava.
Penso que essas invencionices infantis, foram meus  reais companheiros e também muro protetor do meu mundo imáginário que criei para tentar entender "o ser  viajante, sonhadora de olhos abertos e alienigena que era". E  que  minha salvação, começou com o domínio da leitura e  que com ela comecei a mergulhar nos livros, ater um passaporte concreto para meu mundo individual  com   habitantes marcantes entre reis e rainhas, primcipe e princesas, bruxas (os), guerreiros, heróis/heroinas, aventureiros, mocinhos (as) e vilões.
 Inicialmente, isso tudo  me assustou. Mas, com o tempo fui encontrando o processo de como adquirir conhecimentos, degerir a informação, processar aprendizagem e deixar brotar   as estratégias de lapidação das invenções existentes, ajudou-me a enfrentar o mundo e seu ritmo acelerado de novidades, invenções, idéias, pessoas e coisas.
KARAMBOLAS. CARACOLOLES, hoje percebo que pouca coisa mudou, continuo a sentir o "pulsar do  ser diferente" que habita mo meu corpo/mente   e que  vai se transformando numa oficina de costura, catando, ouvindo, idealizando e preenchendo os espaços de reacriação  mirabolantes. 
Agora não procuro caminhos para descobrir quem é esse monstro, Apenas, solto as amarras e deixo-o livre e tento conciliar regras de convivência, de espaço, de tempo, de querer e de amizade entre nós. Enquanto a trégua permanece,  me resta Histor-Irane por ai, ali e acolá do jeitinho maluquete de ser,  ver/ouvir, reinventar o processo que urge pelo novo, mesmo quando apenas uma roupagem transvestidas de ontem possibilita alguns pensar que acabaram de inventar a roda.
Irane  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley