Pretiando assim
Desde criança, sentia-me DIFERENTE, não compreendida pelas crianças que convivia e nem tão pouco pelos adultos diante dos tantos porques que pulavam da minha boca, para tentar preencher das lacunas do meu cérebro que reclamavam por justificativas. Ouvir tantos "CALA A BOCA" que escutei, jogou-me diretamente no precípicios da timidez e como escape a criação de amigos invisiveis, de empreender grandiosas viagens- imaginárias quando ouvia as histórinhas que impulsionava idéias/ invenções para melhorar o mundo que me cercava.
Penso que essas invencionices infantis, foram meus reais companheiros e também muro protetor do meu mundo imáginário que criei para tentar entender "o ser viajante, sonhadora de olhos abertos e alienigena que era". E que minha salvação, começou com o domínio da leitura e que com ela comecei a mergulhar nos livros, ater um passaporte concreto para meu mundo individual com habitantes marcantes entre reis e rainhas, primcipe e princesas, bruxas (os), guerreiros, heróis/heroinas, aventureiros, mocinhos (as) e vilões.
Inicialmente, isso tudo me assustou. Mas, com o tempo fui encontrando o processo de como adquirir conhecimentos, degerir a informação, processar aprendizagem e deixar brotar as estratégias de lapidação das invenções existentes, ajudou-me a enfrentar o mundo e seu ritmo acelerado de novidades, invenções, idéias, pessoas e coisas.
Penso que essas invencionices infantis, foram meus reais companheiros e também muro protetor do meu mundo imáginário que criei para tentar entender "o ser viajante, sonhadora de olhos abertos e alienigena que era". E que minha salvação, começou com o domínio da leitura e que com ela comecei a mergulhar nos livros, ater um passaporte concreto para meu mundo individual com habitantes marcantes entre reis e rainhas, primcipe e princesas, bruxas (os), guerreiros, heróis/heroinas, aventureiros, mocinhos (as) e vilões.
Inicialmente, isso tudo me assustou. Mas, com o tempo fui encontrando o processo de como adquirir conhecimentos, degerir a informação, processar aprendizagem e deixar brotar as estratégias de lapidação das invenções existentes, ajudou-me a enfrentar o mundo e seu ritmo acelerado de novidades, invenções, idéias, pessoas e coisas.
KARAMBOLAS. CARACOLOLES, hoje percebo que pouca coisa mudou, continuo a sentir o "pulsar do ser diferente" que habita mo meu corpo/mente e que vai se transformando numa oficina de costura, catando, ouvindo, idealizando e preenchendo os espaços de reacriação mirabolantes.
Agora não procuro caminhos para descobrir quem é esse monstro, Apenas, solto as amarras e deixo-o livre e tento conciliar regras de convivência, de espaço, de tempo, de querer e de amizade entre nós. Enquanto a trégua permanece, me resta Histor-Irane por ai, ali e acolá do jeitinho maluquete de ser, ver/ouvir, reinventar o processo que urge pelo novo, mesmo quando apenas uma roupagem transvestidas de ontem possibilita alguns pensar que acabaram de inventar a roda.
Irane
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Pretiando por ai...