quinta-feira, 2 de agosto de 2012

[...] tentativa de encontrar respostas plausiveis para as abobrinhas televisivas reias...

Pretiando assim
Cá estou curtindo  um duelo de titãs  entre  minha  fiel companheira dor-de-cabeça e a minha também  amiga Insônia,  que  disputam o espaço de visitas nesse ínicio de madrugada. Como boa anfitriã servir remedinho para uma  e  leitinho morno para outra,  já que uma viagem literária não dava nesse momento de conversas com  as visitantes.
Sobrou-me  presenciar o o embate entre as amigas-atletas pela disputa de  uma  medalha. Enquanto isso,   resolvir brincar  com o controle da televisão e encontar algo para distrair as idéias e,  nesse troca-troca de   canais deparo-me com um determinado programa -   um pouco solto  - mas chamou  à atenção por se encontar nada menos que o Eduardo Buenos, um historiador crítico/conceituado que escreve com uma linguagem perceptível para a  galerosa mais jovial que afirmava  assim:" no Brasil se pensa com a bunda...[...], "aqui as pessoas/ história preferi esquecer que vieram 5 milhões de negros [...]que construiram  com seus braços e pés, o país [...], "os Bantos ( mais atarracados/baixos) e Sudaneses (mais elegantes) foram os negros que mais vieram para o Brasil [...], a herança negroíde que com a miscegenação (brancos e indios) fortaleceu a beleza/sensualidade/feminilidade presente nas caracteristicas/ geneticas - corpo cheio/ seios e a famosa bunda entre outras tantas informações que sublima a  mulher brasileira.
 Nada de novo até ai, pois  já  sou sabedora dessas informações. Mas, acrescentei  um grau de dor na disputa que  ainda continua firme entre as recordistas-amigas citadas acima, pois  surgiram enes indagações na minha caixola como " nem todo MULHER em terras brasilis tem essa preocpação",  Muitas  mulheres por esse país afora na verdade lutam diariamente  pela sobrevivência", "outras tantas tem uma carga de responsabilidade cotidiana  para conseguir  comida/educar filhos/pagar contas/enfrentar um tanque de roupa/vicio de marido-filhos-delas/falta de oportunidades que não lembram do corpo", "ou simplesmente aquelas  que lutam exacerbadamente para se manter vivas - ingerir/inexistência  de  medicação para controlar uma doença e muito mais",  "muitas como EU que vai enfrentar daqui a pouco uma jornada  triplamente de conteúdo/alunos/cadernetas para terminar de preencher e ainda um  capegante 4º turno para a casa-marido-filhos-cachoros e piriquitos/ curso além de LARGUISSÍMO  sorriso de tudo bem/ de  nem lembrar até o final do dia  que quase nem reparou se ainda tem corpo. Sei que negativismo não é bom. É preciso também mostrar o lado positivo da vida, como era o tema da discussão "Tipos, corpos, alimentação,  estereotipos.
 Mas, meus neurônios são teimosos, indagadores e criticos para tenatr entender que resumidamente se propaga que a mulher na moda / tudo em cima/gostosona  é vista/admirada pela comissão de frente (seios) ou como disse certo entrevistado na rua "o povo quer  comida/sobremessa - admirar BUNDA".
Carambas penso,  cada dia que passa,  pesa  a indústria dos milagres do corpo. Isso  passa a ser uma ditadura, com  adeptos em altos indíces. Parece um Vale tudo pela  massificação femenina,  de uma bunda - corpo atrela a idéia de objeto.Onde vai parar tudo isso??
Vejo que  infelizmente o pensar/conhecimento é artigo em extinção,   quem ainda se debruça na busca de conhecimento é alienigena.
Enquanto não encontro respostas plausiveis para essas abrobrinhas televisivas reais, o jeito é deitar o corpo, conferir carneiro/estrela, assistir o final da prova de resistencia e premiar a vencedora.
Inté....







Irane

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley