domingo, 29 de julho de 2012

[...] peregrina das palavras, pensamentos e indagações


Pretiando assim:
 Uma faixa estrelada, acompanhada de um lindo brilho da lua é o que vejo da varanda, além do sossego no  vai-vém do balanço de uma rede na varanda  da casa.
AQUI estou a sentir  o cheiro de  flores, plantas, árvores e mato que enebriam a viagem literária  e instigante  de "enterrem  meu coração na curva  do rio - a dramática  história dos índios  norte-americanos" (Dee Brown). Caminhando entre o original, o memorável e comovedora história do homem americano que trilha  entre o achismo e a cientificidade do ameríndio, sua saga e decréscimo civilizatório.
Uma parada básica para descansar a vista, passar  repelente, contabilizar mentalmente o término das férias, fazer a contagem regressiva para volta aos afazeres professoral - caderneta, provas, notas, aulas, etc. - e o retorno ao pelourinho diário.
É preciso memorizar esse silêncio da calma aparente do quilombo familiar, respirar  esse ar de tranquilidade e guardá-lo como força para enfrentar os caos urbano que me espera. 
Pelos poderes dos céus, dos deuses, dos caminhos mágicos dos livros "sou eterna viajante do mundo das letras!!
Sou  peregrina das palavras!!
Sou caminhante dos paragráfos!
Sou eterna sonhadora!
E sou  amante das  páginas de um livro, "tenho sempre um pouco de amor guardado no bolso. Na dúvida, espalho amor...posso não recebê-lo em troca, mas tenho a certeza de que um pouco dele ficará por onde eu for.", palavras entre aspas  de Ana Azevedo que traduz  que SOU   pensamentos,  indagações e preciso de tranquilidade para pensar, recuperar as energias para concretizar esses sonhos e transformá-la em vontade férrea de MUDAR a realidade nua e crua.
Clarissimo que sozinha não  posso mudar o MUNDO. Mas,  o MEU MUNDO posso mexer/remexer, inventar/reinventar, colorir/descolorir indo e  vindo entre as degustações literárias por aí, forças para lutar  para ter UM MUNDO MELHOR aqui, alí e acolá.
Irane Castro (29.07.12)

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley