quinta-feira, 24 de maio de 2012

[...] o povo, transformado em palhaço, apenas resta esperar a festança [...] PIZZA.

Pretiando assim
Hoje, o brasileiro, cidadão-contribuinte-financiador das mordomias politicas tem mil e um motivos para se perguntar por que deve assistir por mais 300 anos amém a mesma novela - reprise ou mesmo uma nova roupagem para um espetáculo já tão conhecido - “a politicagem” encenada em grande atos, alardeado  em várias fases da historicidade tupiniquim. 
A frase “malandro é malandro e Mané é Mané” de Bezerra da Silva foi criada para pontuar o cara boêmio. Aqui, poderia ser o título do folhetim dos últimos acontecimentos encenado pelo território nacional, que propaga “o se dar bem” e a malandragem é LEGAL. Tanto é verdade que dentre os invariavéis  episódios novelescos da terrinha, em 2004   teve  Roberto Jeferson  e  Cia que encenaram  atos já vistos de norte a sul do país  em especificidade,  os participantes tiveram  uma proporcionalidade digna de serem indicados a uma premiação  teatral (Oscar de cara-de pau),  pouca punição e o dinheiro público em cuecas por ai se foi.
Garantido sucesso, audiência e  os mesmos grandes patrocinadores, és  que a novela está no ar com o  mesmo  enredo, agora  o  protagonista é  DEMOSTENES TORRES e o coadjuvante/atuante  é Carlinhos Cachoeira,  de  ambas as versões, tece com maestria sua benevolência  ao reger  a atores/favores ao seu bel prazer. A trama teve alguns incrementos dramarturgico, novos atores-participantes, caminha para os aplausos e o  sucesso está  tão estrondoso, mas tanto, que transformam as audiências em grandes encenações e mas uma vez, véspera de eleições se ofusca os holofotes sobre as grandes mazelas (sociais, econômicas, saúde, educação, segurança, etc.) da sociedade que precisam ser discutidas/resolvidas para elevar  de tal maneira, as cenas teatral/novelesca do " Pão e o circo" -  adestramento do povo e aclamação de muitos de colarinho branco. Parece que ao povo, transformado em palhaço, apenas resta esperar a festança regada com o dinheiro público além de aplaudir a “Grande Finali”, ou  como tudo em terra brasilis acaba  com muita  PIZZA, não vai resultar em nada.

 Irane (24.05.12)











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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley