“O tempo escorre pela
ampulheta. É ele o contador da
história que construímos,
O tempo que cura
saudades,Que em mais-valia
capitalista.
Explora cada
trabalhador/a na sua labuta. O tempo é também
contradição.Que prepara a luta, Tece a resistência. Da mulher contra sua
opressão. Dos/sem terra contra os
latifúndios,Dos idosos contra a
indiferença. Do povo que resiste
ao jugo da tirania e barbárie.
O tempo hoje exige
emancipação humana. Não quer mais silenciar,
omitir,
ignorar, obliterar. O tempo quer ser outro,
quer se escrever em outras páginas,
Quer se revelar, ebulir
de indignação,
denunciar,
se revolucionar.
O tempo deve ser o
nascedouro da palavra. Do grito sufocado por
justiça.Dos amores libertários
que há tempos se escondem em guetos.
O tempo prescinde de
poesia, música, da prosa,
da roda de viola. Deve abrir alas para
alegria.Para a diversidade em
arco-íris desfilar. Em paradas em céu aberto
e claro do dia.
Este é o tempo do desejo.Da defesa dos direitos. De reafirmar atitudes
críticas e combativas,É o tempo da semeadura de
sonhos.
Que este tempo que brota
da nossa resistência. Adormeça a dor, a
tristeza, o preconceito,
o individualismo. E, que possa colorir o
cinza
das cidades concretadas cheias de medo. Tão insensíveis as
pessoas
e a flor que reitera na calçada.
Que este tempo possa
renovar a alquimia. De nossas conquistas de
cada dia. E que o tempo que nós
vivemos traga na sua outra face a sonoridade da liberdade, um verde mais
vicejante de esperança. E que em todos os seus
versosTenha a emergência da
luta e da resistência no tempo em que luta. É tão necessário quanto viver, respirar...”
(Andréa Lima)
(Andréa Lima)
Parabéns!!! Licença para usá-la em sala de aula, vou apresentar as mudanças que envolvem o Homem e a História através de palavras reais, transformadas em poesia concreta e sentida.
I....... (17.01.12)
I....... (17.01.12)
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Pretiando por ai...