terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tempo de resstência

O tempo escorre pela ampulheta. É ele o contador da história que construímos,
O tempo que cura saudades,Que em mais-valia capitalista.
Explora cada trabalhador/a na sua labuta. O tempo é também contradição.Que prepara a luta, Tece a resistência. Da mulher contra sua opressão. Dos/sem terra contra os latifúndios,Dos idosos contra a indiferença. Do povo que resiste ao jugo da tirania e barbárie.
O tempo hoje exige emancipação humana. Não quer mais silenciar, omitir, ignorar, obliterar. O tempo quer ser outro,  quer se escrever em outras páginas,
Quer se revelar, ebulir de indignação, denunciar, se revolucionar.
O tempo deve ser o nascedouro da palavra. Do grito sufocado por justiça.Dos amores libertários que há tempos se escondem em guetos.
O tempo prescinde de poesia, música, da prosa, da roda de viola. Deve abrir alas para alegria.Para a diversidade em arco-íris desfilar. Em paradas em céu aberto e claro do dia.
Este é o tempo do desejo.Da defesa dos direitos. De reafirmar atitudes críticas e combativas,É o tempo da semeadura de sonhos.
Que este tempo que brota da nossa resistência. Adormeça a dor, a tristeza, o preconceito, o individualismo. E, que possa colorir o cinza das cidades concretadas cheias de medo. Tão insensíveis as pessoas e a flor que reitera na calçada.
Que este tempo possa renovar a alquimia. De nossas conquistas de cada dia. E que o tempo que nós vivemos traga na sua outra face a sonoridade da liberdade, um verde mais vicejante de esperança. E que em todos os seus versosTenha a emergência da luta e da resistência no tempo em que luta. É tão necessário quanto viver, respirar...”
(Andréa Lima)
Parabéns!!!  Licença para usá-la em sala de aula, vou apresentar as mudanças que envolvem o Homem e a História através de palavras reais, transformadas em poesia concreta e sentida.
I....... (17.01.12)

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Pretiando por ai...

Eu gosto do impossível,
tenho medo do provável,
dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade,
mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina.

Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

Bob Marley